Post by Admin on May 27, 2015 0:39:23 GMT
Perfil: Fëanturi
Nome Completo: Saëros Sorieden
Nome que é conhecido por algum feito ou característica (apelido): Espada Cantante
MOTE: O que você sabe não tem valor. O valor está no que você faz com o que sabe.
Idade: 1361
Sexo: Masculino
Raça: Elfo
Classe Social:
• Alta: Nobreza
Descreva sobre sua família e criação:
Nome do pai: Elthain Sorieden
Nome da Mãe: Laurëlin Sorieden
Nascido em meio a uma família da nobreza de classe alta, na sua infância, Saëros se
destacava dos demais por suas qualidades intelectuais e seu estilo mais
contemplativo e curioso. Sempre se interessou pela arte com espadas. Sempre importunava a todos com suas perguntas. O futuro cavaleiro tinha curiosidade e sentia que poderia fazer aquilo que observava. Cresceu sempre na busca do conhecimento.
Descreva suas qualidades: Tem poderes da Luz abençoados por Eva, capaz de entoar canções que inspira e fortalece seus aliados e amigos. Deixando assim, todos preparados para uma aventura ou batalha. Honrado, sábio e inteligente. Mantenedor de sua palávra. É prudente antes de tomar uma decisão.
Descreva seus defeitos: É muito sério e fechado isso pode ser considerado por muitos um defeito. Caso necessário for não vê problema em estar em meio a multidões , não gosta e sempre irá evita-las se poder. Um tanto arrogante e desconfiado. E as vezes pode ser um tanto sarcástico.
Descreva suas demais características: Sua paixão é abastecida por sua fúria e ela vai de encontro a qualquer coisa que as outras pessoas parecem pensar. É conservador e sabe que pode resolver qualquer situação baseado tanto na experiência dos outros como na sua própria. Sempre enigmático e na maior parte do tempo se mantêm sério e fechado. Olhar penetrante, voz grave, seu modo de andar é firme e elegante.
Tem uma cicatriz no ombro esquerdo, cabelos brancos.
Alinhamento: Neutro e Bom.
Defende seus superiores, contudo, pode agir completamente contrário aos ideais dos superiores . Agiria acima de qualquer lei por seus aliados e amigos, os defenderia com sua vida se esta fosse necessária. Os ideais que iluminam seu caminho são a verdade e a justiça.
Descreve sua biografia e o que te levou a ser aventureiro:
UM CLARÃO DE PRATA
A noite cai... Um vento suave sobre a grama... Às margens de um lago na floresta Elfica encontra-se Laurëlin Sorieden. Uma elfa que recebeu o seu nome de uma arvore sagrada que significa: Canção de Ouro. Ao seu lado esta Elthain Sorieden , marido e um sentinela da Vila Elfica. Sob a luz da lua branca, nasce um elfo de olhos expressivos.
Saëros é um elfo curioso e muito concentrado no que faz comparando-o com os outros elfos de sua idade. Seu desejo é se tornar um dos ou o melhor na arte com espadas e defender seu povo.
– Vejo que você tem se empenhado bastante Saëros! – fala Cobendell para o jovem elfo.
– Sim mestre! Quero muito me tornar um cavaleiro e ajudar em manter a saúde e a paz de nosso povo – disse Saëros! Ele falava com um grande sorriso no rosto e com muita satisfação.
– Ótimo! Continue assim e chegará longe – disse Cobendell.
Saëros acena positivamente com a cabeça e Cobendell lhe da um sorriso de encorajamento.
Apenas um motivo faz o jovem Saëros da uma pausa em seu treinamento. Só uma coisa que mais gosta de fazer do que seu constante treino com espadas...
- É noite agora. Falava Saëros para si mesmo. Ele adora caminhar sozinho em segredo durante a noite pelos vastos campos de sua bela terra. Deitar sobre a grama, e fica olhando para o céu admirando as estrelas e o som das águas.
- O som dessas águas é para mim como uma bela canção. – diz ele para si mesmo.
Ele acordou sentindo o calor do sol em seu rosto, percebeu que já era dia. Acabou adormecendo ali naquela grama onde havia deitado durante a noite. Logo ele levantou de um salto e correu para a Vila Elfica. No meio do caminho ele passa em frente ao Lago Íris, não consegue resistir e da um mergulho.
Chegando a Vila, sua mãe o esperava...
– Passou mais uma noite fora não é? – pergunta Laurëlin. Saëros sorri sem graça.
– Diga - me! Onde você vai e o que faz quando sai assim no meio da noite? – continua ela.
– Bem... Por ai! – Responde Saëros que sorri, seu sorriso é contagiante.
– Sei... Por ai. – Laurëlin o olha com curiosidade. – Já lhe disse para tomar cuidado pois, apesar desta terra ser muito bela, existem animais perigosos “por ai”. E deve ter mais atenção para com seus estudos e treinos.
- Não tem com o que se preocupar em relação aos meus estudos, dentre os discípulos do mestre Cobendell sou o melhor. O MELHOR!! Exclamou.
UM PRESENTE INESPERADO
Durante uma manhã enquanto descansava na floresta comendo uma maçã, Saëros é surpreendido. Uma flecha passa como um raio de raspão pelo seu ombro esquerdo. Ele levanta, e olha ao redor, mas não vê ninguém por perto. Então ele sente o ombro esquerdo queimar e percebe que a flecha lhe fez um pequeno corte. Saëros nota uma flecha cravada em uma arvore próxima.
– Curioso! – comenta enquanto examina a flecha.
Ele começa a caminhar por entre as arvores na direção de onde a flecha veio. Depois de caminhar por um breve tempo ele vê, adiante, uma elfa com um arco na mão treinando tiro ao alvo em algumas maçãs. Mas agora ela estava atirando para uma outra direção.
– Então foi isso. – pensava ele.
Escondido atrás da arvore ele apenas a observava. Ela parecia se divertir enquanto treinava nas maçãs. Um vento forte faz os galhos das arvores balançarem e fazer ruídos, no mesmo instante a elfa olha para trás, ela estava sorrindo, ele se esconde, mas antes disso numa fração de segundos ele consegue vê o rosto dela. Ela não da importância para o que ouviu e volta a treinar.
– Qual será o seu nome? Pensa ele.
Ele da um passo a frente, mas hesita. Lembrou que precisava cumprir uma ordem que seu mestre Cobendell havia lhe dado. De repente a elfa sai correndo muito depressa e vai sumindo entres as arvores e ele vê a figura da elfa se distanciando.
Era noite agora e Saëros sai em mais uma caminhada que tanto adora fazer. Desta vez, ele segue em direção ao Lago Íris, a uma certa distancia do lago ele senta na grama observando o céu, a Lua brilhava forte esta noite e o céu estava coalhado de estrelas. Ate que ouve um barulho como se alguma coisa tivesse caindo dentro d’água. Logo conclui que o som veio do Lago Íris que ficava mais ou menos a uns quarenta metros de distância. Ele corre para o lago. Ao chegar lá, vê uma figura saindo de dentro das águas do lago com roupas leves. Ele pode vê a luz das estrelas brilhando nos cabelos dela. Era a mesma elfa que ele havia visto outro dia. Ela para, abre os braços e olha para o céu, seus cabelos estavam ao vento. Ficou parada assim por um tempo como se esperasse o vento secar seus cabelos e suas vestes leves. Ela se abaixa e pega algo no chão... Um arco, aos poucos começa a andar e logo começa a correr em direção a Vila Elfica.
Saëros olha para a cicatriz em seu ombro, o pequeno corte já havia sarado, lembrava da flecha perdida naquele dia. Em quanto fazia isso distraído e pensativo, a elfa olha para trás e o vê parado e sozinho ali ao longe. Mas ele não percebe.
O elfo volta à caminhada noturna pelos campos. Havia uma arvore grande ali perto, e enquanto estava deitado com os braços atrás da cabeça como se fossem seu travesseiro e com o pensamento longe escuta uma voz...
- Esta uma bela noite não acha?
Surpreso Saëros volta de seus pensamentos e vê uma elfa.
- Sim. Esta bela sim.
- O que faz aqui? – perguntou a elfa curiosa.
- Só olhando... E pensando, gosto de andar durante a noite, é mais tranquilo.
- Incomodo se ficar aqui?
- Não, claro que não, sua companhia é bem vinda – responde ele.
- E o que você tanto olha e vê no horizonte enorme? – pergunta a elfa.
Saëros olhou nos olhos dela... Depois olhando para o horizonte distante, pensou por
um minuto e respondeu a pergunta.
- Eu vejo... - disse ele. – Uma lua pálida que se levanta... Uma luz sobre a
água... A esperança mingua no mundo da noite e avança através das sombras
que caem.
A elfa não comenta nada. Apenas o olha por um instante e senta ao seu lado. Ele olha de canto para ela e fica imaginando o que se passa na mente dela nesse instante. Depois de um momento, o silencio é quebrado.
- Meu nome é Tinuviel – disse ela.
- Tinuviel? Lindo nome.
- E você?
- Não eu não. - diz ele.
- Tsc! Claro que você não se chama, Tinuviel!! Quero saber qual o SEU nome?!
- AAA! - ele se expressa.
-ÂÂÂÂ! - ela repete.
- Saëros.
Ficam ali por um tempo conversando sobre as coisas belas de sua terra e se conhecendo um pouco.
– Bem... Tenho que ir agora, não posso ficar muito tempo fora, preciso descansar e logo cedo retomar minha busca. – diz ele.
- Busca? Como assim?
- Sim, minha busca pelo conhecimento para aprimorar de minhas habilidades com as espadas. Serei reconhecido por esse dom que Eva me deu. Você verá!
PESCARIA
Ele sempre via Tinuviel correndo pelos campos com seu arco na mão. Ela corre como o vento. E cada flecha que ela atirava, o seu arco cantava. Sua mira é surpreendente. E muitas vezes enquanto caminhava durante a noite, a via sempre as margens do Lago Íris. Percebeu que lá era seu lugar favorito, seu refugio. Eles tornam-se bons amigos e com o passar do tempo se apaixonam e anos depois casaram. Durante uma manhã de primavera, ele a chamou para uma pescaria.
- Vamoooooos! – gritou ela que estava empolgada.
Chegando ao lago começam a pescaria, ou pelo menos tentaram. A perícia de Tinuviel na pescaria não era tão boa quanto no arco.
Muito bem, então vamos começar! – gritou ele quando jogou o anzol na água.
- Foi bem longe! – ela comenta.
- Não vai jogar o seu? – pergunta ele.
- Sim, deixe-me apenas dar um jeito nisso aqui e...
- O que esta fazendo? - pergunta ele curioso e rindo ao mesmo tempo, porque ela estava numa luta pra tentar colocar a isca no anzol
- Ahahaha você não sabe pescar! - Saëros estava rindo muito.
- Ae?! Tome! – Tinuviel empurrou Saëros no lago. –hahahaha! – ria ela.
- Fria! Esta muito fria a água. - Olhe! Lavai um grande peixe no fundo! – ele gritou enquanto flutuava dentro d’água. – Pegue-o com uma flechada.
Seu arco cantou. Sem muito esforço acertou uma flechada bem no meio do peixe. – hahahaaaa!
– Vou buscá-lo.
Lá no fundo ele pegou o peixe, mas também achou outra coisa.
- Aqui esta o peixe!
E ela logo tomou o peixe de sua mão e o exibiu no ar como se fosse um troféu que ela havia ganho em um concurso de tiro ao alvo.
- E o que é isso que esta escondendo na outra mão? Disse ela com curiosidade.
- Uma jóia que achei no fundo do lago.
- hum... - ela comenta enquanto examina a dita jóia.
- Farei um colar para você com esta jóia.
Agora estavam sentados a margem do lago comendo o peixe que haviam conseguido.
- Como esta o peixe? – pergunta Saëros.
- Muito bom, você sabe fazer um peixe frito. Aliás, o peixe que EU pesquei! – diz ela.
- Pescou não, matou com uma flechada, você não sabe pescar auhauhauh.
Os dois ficaram ali pelo resto da manhã. E Saëros fez o colar com a jóia que encontrou e a deu de presente.
A MISSÃO
Anos se passaram, Saëros era um jovem elfo que possuía uma busca intelectual, um elfo que estava sempre estudando, buscando mais e mais conhecimentos. Aprendeu e aperfeiçoou as habilidades. Também aprendeu tecnicas com varios tipos de espadas que eram poderosas. Mas não o bastante.
O dia estava bonito... Saëros encontrava-se debruçado sobre a cerca em uma
das saídas da Vila Elfica olhando fixamente para o horizonte... uma brisa suave tocava seu rosto. Mal sabia se estava dormindo ou acordado, e perdido em seus
pensamentos. Após ter ficado ali por um bom tempo foi caminhando lentamente em direção a árvore mãe, e de repente interrompido por uma voz bem familiar...
- No que pensas? - Era Tinuviel.
Saëros da às costas para Tinuviel e segue para a árvore mãe. Em seguida ele olha em seus olhos e diz.
- Tenho um mau pressentimento. Em meu coração sinto um aviso. É só um sentimento estranho sobre algum acontecimento futuro, mas não consigo ver com claresa.
- Tem certeza que não é apenas um pressentimento?
- Não tenho certeza.
No dia seguinte, Cobendell mestre de Saëros o chamou e disse que em fim lhe daria uma missão muito importante. E sua partida seria ao cair da noite.
- Você deve ir á cidade de Gludio, lá procure pelo mestre Sorius, ele tem uma missão para você – falou Cobendell.
- Certo Mestre, farei o que me ordenas.
A noite já estava chegando, Saëros preparava-se para a partida, e pensava como seria e o que encontraria em seu caminho. Contudo, Tinuviel também o acompanharia pois o Cobendell também havia lhe dado uma missão e ela deveria ir ter com o mesmo elfo na mesma cidade.
- Longos anos se passaram. Você não tinha as preocupações que carrega agora. Diga-me o que lhe perturba?
- Como você deve sabe – responde ele. – Coisas ruins estão acontecendo no mundo lá fora. Ladrões, assassinos e saqueadores rondam as estradas. Não é muito seguro andar por ai. Gostaria que você ficasse, mas precisamos ir. E temos de ir sozinhos pois faz parte do nosso treinamento, então tomemos muito cuidado.
- Não se preocupe. – Ela coloca a mão sobre o ombro de Saëros. – Vai dar tudo certo.
- Tem razão! Desculpe, não devia pensar assim. – ele tinha uma expressão triste em seus olhos.
- Não precisa pedir desculpas. Sei o que se passa em seus pensamentos e o entendo. – ela o consola.
- A noite já chegou. Temos que ir.
Tinuviel se aproximou e disse. - Ainda não chegamos o fim, estamos apenas começando.
Ao chegarem em Gludio combinaram de se encontrar na taverna que ficava no centro da cidade, e cada um tomou um caminho para cumprir com seus deveres.
Saëros vai à Guilda dos Guerreiros encontrar o Cavaleiro Sorius e este disse que ele lhe daria o teste para se tornar um Elven Cavaleiro . E o enviou para paras as ruinas caçar umas criaturas que por ali existem. Apois matar as criaturas Saëros retorna para Sorios e desta vez ele o manda para Gludin falar com um anão chamado Kluto. Ele foi encontrar esse anão e o mesmo lhe contou que ele precisava ir à procura de ums mostros conhecidos por OI Mahums, pois estes lhe roubaram umas jóias e ele precisa delas. Ele consegue encontrar os ladrões e recuperar as jóias. Apos conversar com Kluto. Ao retornar para Gludio Saëros se apressa em falar com Sorius e conta sobre a conversa que teve com Kluto. Sorius fica muito agradecido e lhe da uma carta de recomendação pelos seus feitos e manda Saëros falar com o Grande Mestre da Guilda que se chama Rains.
Ao ler a carta de recomendação, Rains promove Saëros como Elven Cavaleiro. Muito feliz e satisfeito com seu progresso Saëros se despede dos senhores do Templo e se encaminha ao centro da cidade para conhecer o comercio local, os costumes daquele lugar e algumas pessoas enquanto esperava por Tinuviel.
Após algumas horas ela retorna de sua missão e o encontra hospedado em uma taverna onde a aguardava. Eles conversam e falam dos seus feitos.
Passam a noite em uma hospedaria e no dia seguinte retornam para a Vila dos Elfos.
Após alguns dias de longa caminhada e quando já estavam bem longe e de volta para sua terra natal, em uma estrada muito deserta foram surpreendidos por uma voz gritando.
- MATEM-LOS! PEGUEM TUDO!!!
Saëros olha para trás e vê um pequeno grupo de ladrões, três para ser mais exato. Corriam em direção aos dois. Foram pegos desprevenidos, sem aviso. Tentaram fugir mas o combate foi inevitável.
Tinuviel era muito habilidosa com o arco e flecha, ele carregava consigo suas espadas. Derrubou um deles e cravou a espada bem na barriga daquele que tinha derrubado e ali pregado ao chão o bandido ficou. Enquanto lutava, um deles caiu ao seu lado morto com uma flecha bem no meio da testa que Tinuviel lançou. O terceiro tentou fugir, Saëros jogou a outra espada nas pernas dele e o mesmo caiu. E quase que ao mesmo tempo que isso acontecia, o arco de Tinuviel cantou, atirou uma flecha em suas costas levando este a encontrar o chão duro.
Ao fim do combate recolheram seus pertences e não se importaram com os corpos jogados no chão, logo em seguida, um tanto exaustos da luta saíram andando. E de repente Tinuviel parou, ela olha em seus olhos, e cai em seus braços desmaiada. Foi então que notou, um machado pequeno cravado nas costas dela. O terceiro ladrão que tentou fugir e que aparentemente estava morto o havia arremessado. Saëros foi tomado pela raiva e pelo ódio, deitou-a no chão, tomou uma flecha da aljava de Tinuviel em sua mão e correu para o que estava caído. Cravou a flecha com toda força no coração daquele que jaz ao chão. Apressou-se à Tinuviel, tentou usar suas habilidades de cura, mas não teve muitos resultados, o ferimento era grave.
Saëros a levou para casa mais depressa que conseguiu. Correu como o vento, talvez o mestre Esrandell, que era o sacerdote do templo, pudesse ajuda-la pensava ele, mas ao chegar lá, nada pode ele fazer. Era tarde demais. Tinuviel deu seu último suspiro.
Seu enterro foi glorioso, seu túmulo jaz nas terras élficas. E em frente ao túmulo de sua amada, Saëros presta sua homenagem.
- Lembro da flecha perdida. Lembro do dia que fizemos uma pescaria. Lembro também que fiz um corte em meu dedo tentando ensina-la a pescar. Houve muitos risos nesse dia. E ele continuou.
- Inúmeros mas poucos dias se passaram. A estrada seca dessa terra parece ter se esquecido das estações do ano. Não ouço nada por causa dos zumbidos das cigarras. Não vejo nada porque tudo se confunde na neblina que paira sobre a terra. Escondo a ansiedade debaixo de meu rosto, Até na correria para resistir ao amanhã que vem depressa. Meu coração desenha seu vulto, ao olhar para cima vi as cores vivas do resplendor.
- Oh! Tinuviel. Aquela que a voz parecia uma canção.
Queria estar abraçado por seu perfume. A fumaça branca expelida num suspiro faz-me lembrar que voltou a fria estação do ano.
Queria ficar contemplando teu sorriso ao teu lado.
Queria estar morando nos teus olhos nos momentos passageiros.
Queria congelar o tempo para ficarmos juntos eternamente, numa paisagem pintada de cores serenas. Mas olho para trás e só vejo tua imagem. Estico o braço. Mas só sinto o calor do teu corpo, que logo some, e uma brisa branda me empurra para frente.
- Oh! Tinuviel teu nome que significa, O Canto do Rouxinol.
Aquilo que havia de mais precioso para Saëros nesta terra, nesta vida. Lhe foi tomado, para sempre. E assim foi, o triste fim de Tinuviel.
REUNIÃO
Em uma noite muitos foram convocados para uma reunião secreta no conselho elfico. Um ritual de boas vindas para os novos membros do conselho. Onde o elfo ancião falava dos costumes e tradições do povo elfico. Apenas os mais antigos e mais qualificados jovens elfos poderiam participar.
Seguindo para o local indicado e quando todos estavam acomodados e tinham ocupado seus devidos lugares. O elfo ancião, líder da vila atravessou pelo meio de todos que ali estavam com todo o seu esplendor e se pôs a falar.
- Neste circulo somos todos iguais... – diz o elfo. - Não há o primeiro, não há o último. Estamos todos no mesmo plano. Neste circulo enxergo você a minha direita, você a minha esquerda e você diante de mim. Que permaneçam neste circulo... – continuou o elfo ancião - A motivação, a cooperação, a disponibilidade, o ânimo, a comunicação efetiva, a flexibilidade, a alegria, o compromisso comigo e com outro.
Todos prestavam bastante atenção no que o líder falava e ninguém ousava
interrompê-lo. Com muita calma e dedicação ele prosseguiu.
- Expulsemos do circulo, a desmotivação, a crítica maliciosa, a apatia, a inveja, a competição exacerbada, o autoritarismo e as forças negativas... E aqui, simbolizamos
nossa força e união. E mesmo se um dia este circulo for desfeito, permanecerá à força da amizade.
E logo em seguida, o líder colocou sobre uma mesa que ficava no centro do circulo, uma bela jarra de porcelana antiga.
- Este é um grande problema, resolvam-no! – exclamou.
Todos ficaram pensativos, não entendiam como aquela bela peça podia de
alguma forma lhes trazer algum problema. Neste meio tempo, o ancião levantou-se e fazendo um gesto, que de inicio ninguém entendeu, quebrou a jarra. Ao lhe perguntarem o que significava aquilo, ele respondeu...
- Este era um problema, independente de tudo eu tinha que eliminá-lo. Um problema é sempre um problema e devemos eliminá-lo, pois cedo ou tarde isso terá de ser feito. – disse.
Após ter mencionado a simbologia e virtudes do povo elfico, houve muitos gritos, aplausos, euforias e entusiasmos de todos ali presentes. E assim foi encerrado a reunião.
UMA LUZ NA ESCURIDÃO
Sua terra era considerada por muitos a mais linda, os campos verdes eram vastos de horizonte a horizonte. Os dias eram sempre bonitos. Mas apesar de tudo isso, seu coração, estava vazio.
Séculos se passaram, Saëros mergulhou totalmente em seus estudos e treinos , em sua solidão, pois nunca havia abandonado seu objetivo. Na verdade, após a morte de Tinuviel, seus pais se foram também , mortos em batalhas, alguns amigos também já não estavam mais presentes, após todas essas perdas e agora mais do que nunca, prometeu a si mesmo, que jamais deixaria um ente querido, seus irmãos elfos, um amigo ou alguém próximo partir por falta de capacidade de salva-lo.
“Carrego uma luz comigo, a benção de Eva. Um clarão me segue iluminando o caminho por onde passo. Sou como a luz da lua que aparece sobre a borda das montanhas anunciando sua chegada.”
Saëros Sorieden
Descreva sua fé: Desde seu primeiro suspiro, Saëros fora abençoado pela mãe das águas, com a força e sabedoria de seus ancestrais ele é devoto de Eva.
Descreva sua posição racial para cada raça:
Orcs: Intolerante.
Descontrolados e desvairados em sua grande maioria. Contudo, existem anciões que tem mais equilíbrio e temperamento pacivo. Por esses chega até demonstrar um certo respeito.
Humanos: Tolerante.
Homens de honra e ele da valor a honra. Lamenta que muitos dos humanos porém, também preferem seguir o caminho da desonestidade.
Elfo Negros : Intolerante.
No seu ponto de vista, desvirtuados pelo lado negro eles foram.
Elfo: Muito amistoso.
Seus irmãos, sangue do seu sangue. Pensa nos elfos sempre em primeiro lugar antes de qualquer raça.
Anões: Amistoso.
Povo próspero e amigáveis, ótimos comerciantes, e no trabalho manual com armas e armaduras não têm iguais. Alguns um tanto ambiciosos e avarentos por assim dizer.
Kamaeis: Tolerante.
Um tanto arrogantes mas sociáveis.
Nome Completo: Saëros Sorieden
Nome que é conhecido por algum feito ou característica (apelido): Espada Cantante
MOTE: O que você sabe não tem valor. O valor está no que você faz com o que sabe.
Idade: 1361
Sexo: Masculino
Raça: Elfo
Classe Social:
• Alta: Nobreza
Descreva sobre sua família e criação:
Nome do pai: Elthain Sorieden
Nome da Mãe: Laurëlin Sorieden
Nascido em meio a uma família da nobreza de classe alta, na sua infância, Saëros se
destacava dos demais por suas qualidades intelectuais e seu estilo mais
contemplativo e curioso. Sempre se interessou pela arte com espadas. Sempre importunava a todos com suas perguntas. O futuro cavaleiro tinha curiosidade e sentia que poderia fazer aquilo que observava. Cresceu sempre na busca do conhecimento.
Descreva suas qualidades: Tem poderes da Luz abençoados por Eva, capaz de entoar canções que inspira e fortalece seus aliados e amigos. Deixando assim, todos preparados para uma aventura ou batalha. Honrado, sábio e inteligente. Mantenedor de sua palávra. É prudente antes de tomar uma decisão.
Descreva seus defeitos: É muito sério e fechado isso pode ser considerado por muitos um defeito. Caso necessário for não vê problema em estar em meio a multidões , não gosta e sempre irá evita-las se poder. Um tanto arrogante e desconfiado. E as vezes pode ser um tanto sarcástico.
Descreva suas demais características: Sua paixão é abastecida por sua fúria e ela vai de encontro a qualquer coisa que as outras pessoas parecem pensar. É conservador e sabe que pode resolver qualquer situação baseado tanto na experiência dos outros como na sua própria. Sempre enigmático e na maior parte do tempo se mantêm sério e fechado. Olhar penetrante, voz grave, seu modo de andar é firme e elegante.
Tem uma cicatriz no ombro esquerdo, cabelos brancos.
Alinhamento: Neutro e Bom.
Defende seus superiores, contudo, pode agir completamente contrário aos ideais dos superiores . Agiria acima de qualquer lei por seus aliados e amigos, os defenderia com sua vida se esta fosse necessária. Os ideais que iluminam seu caminho são a verdade e a justiça.
Descreve sua biografia e o que te levou a ser aventureiro:
UM CLARÃO DE PRATA
A noite cai... Um vento suave sobre a grama... Às margens de um lago na floresta Elfica encontra-se Laurëlin Sorieden. Uma elfa que recebeu o seu nome de uma arvore sagrada que significa: Canção de Ouro. Ao seu lado esta Elthain Sorieden , marido e um sentinela da Vila Elfica. Sob a luz da lua branca, nasce um elfo de olhos expressivos.
Saëros é um elfo curioso e muito concentrado no que faz comparando-o com os outros elfos de sua idade. Seu desejo é se tornar um dos ou o melhor na arte com espadas e defender seu povo.
– Vejo que você tem se empenhado bastante Saëros! – fala Cobendell para o jovem elfo.
– Sim mestre! Quero muito me tornar um cavaleiro e ajudar em manter a saúde e a paz de nosso povo – disse Saëros! Ele falava com um grande sorriso no rosto e com muita satisfação.
– Ótimo! Continue assim e chegará longe – disse Cobendell.
Saëros acena positivamente com a cabeça e Cobendell lhe da um sorriso de encorajamento.
Apenas um motivo faz o jovem Saëros da uma pausa em seu treinamento. Só uma coisa que mais gosta de fazer do que seu constante treino com espadas...
- É noite agora. Falava Saëros para si mesmo. Ele adora caminhar sozinho em segredo durante a noite pelos vastos campos de sua bela terra. Deitar sobre a grama, e fica olhando para o céu admirando as estrelas e o som das águas.
- O som dessas águas é para mim como uma bela canção. – diz ele para si mesmo.
Ele acordou sentindo o calor do sol em seu rosto, percebeu que já era dia. Acabou adormecendo ali naquela grama onde havia deitado durante a noite. Logo ele levantou de um salto e correu para a Vila Elfica. No meio do caminho ele passa em frente ao Lago Íris, não consegue resistir e da um mergulho.
Chegando a Vila, sua mãe o esperava...
– Passou mais uma noite fora não é? – pergunta Laurëlin. Saëros sorri sem graça.
– Diga - me! Onde você vai e o que faz quando sai assim no meio da noite? – continua ela.
– Bem... Por ai! – Responde Saëros que sorri, seu sorriso é contagiante.
– Sei... Por ai. – Laurëlin o olha com curiosidade. – Já lhe disse para tomar cuidado pois, apesar desta terra ser muito bela, existem animais perigosos “por ai”. E deve ter mais atenção para com seus estudos e treinos.
- Não tem com o que se preocupar em relação aos meus estudos, dentre os discípulos do mestre Cobendell sou o melhor. O MELHOR!! Exclamou.
UM PRESENTE INESPERADO
Durante uma manhã enquanto descansava na floresta comendo uma maçã, Saëros é surpreendido. Uma flecha passa como um raio de raspão pelo seu ombro esquerdo. Ele levanta, e olha ao redor, mas não vê ninguém por perto. Então ele sente o ombro esquerdo queimar e percebe que a flecha lhe fez um pequeno corte. Saëros nota uma flecha cravada em uma arvore próxima.
– Curioso! – comenta enquanto examina a flecha.
Ele começa a caminhar por entre as arvores na direção de onde a flecha veio. Depois de caminhar por um breve tempo ele vê, adiante, uma elfa com um arco na mão treinando tiro ao alvo em algumas maçãs. Mas agora ela estava atirando para uma outra direção.
– Então foi isso. – pensava ele.
Escondido atrás da arvore ele apenas a observava. Ela parecia se divertir enquanto treinava nas maçãs. Um vento forte faz os galhos das arvores balançarem e fazer ruídos, no mesmo instante a elfa olha para trás, ela estava sorrindo, ele se esconde, mas antes disso numa fração de segundos ele consegue vê o rosto dela. Ela não da importância para o que ouviu e volta a treinar.
– Qual será o seu nome? Pensa ele.
Ele da um passo a frente, mas hesita. Lembrou que precisava cumprir uma ordem que seu mestre Cobendell havia lhe dado. De repente a elfa sai correndo muito depressa e vai sumindo entres as arvores e ele vê a figura da elfa se distanciando.
Era noite agora e Saëros sai em mais uma caminhada que tanto adora fazer. Desta vez, ele segue em direção ao Lago Íris, a uma certa distancia do lago ele senta na grama observando o céu, a Lua brilhava forte esta noite e o céu estava coalhado de estrelas. Ate que ouve um barulho como se alguma coisa tivesse caindo dentro d’água. Logo conclui que o som veio do Lago Íris que ficava mais ou menos a uns quarenta metros de distância. Ele corre para o lago. Ao chegar lá, vê uma figura saindo de dentro das águas do lago com roupas leves. Ele pode vê a luz das estrelas brilhando nos cabelos dela. Era a mesma elfa que ele havia visto outro dia. Ela para, abre os braços e olha para o céu, seus cabelos estavam ao vento. Ficou parada assim por um tempo como se esperasse o vento secar seus cabelos e suas vestes leves. Ela se abaixa e pega algo no chão... Um arco, aos poucos começa a andar e logo começa a correr em direção a Vila Elfica.
Saëros olha para a cicatriz em seu ombro, o pequeno corte já havia sarado, lembrava da flecha perdida naquele dia. Em quanto fazia isso distraído e pensativo, a elfa olha para trás e o vê parado e sozinho ali ao longe. Mas ele não percebe.
O elfo volta à caminhada noturna pelos campos. Havia uma arvore grande ali perto, e enquanto estava deitado com os braços atrás da cabeça como se fossem seu travesseiro e com o pensamento longe escuta uma voz...
- Esta uma bela noite não acha?
Surpreso Saëros volta de seus pensamentos e vê uma elfa.
- Sim. Esta bela sim.
- O que faz aqui? – perguntou a elfa curiosa.
- Só olhando... E pensando, gosto de andar durante a noite, é mais tranquilo.
- Incomodo se ficar aqui?
- Não, claro que não, sua companhia é bem vinda – responde ele.
- E o que você tanto olha e vê no horizonte enorme? – pergunta a elfa.
Saëros olhou nos olhos dela... Depois olhando para o horizonte distante, pensou por
um minuto e respondeu a pergunta.
- Eu vejo... - disse ele. – Uma lua pálida que se levanta... Uma luz sobre a
água... A esperança mingua no mundo da noite e avança através das sombras
que caem.
A elfa não comenta nada. Apenas o olha por um instante e senta ao seu lado. Ele olha de canto para ela e fica imaginando o que se passa na mente dela nesse instante. Depois de um momento, o silencio é quebrado.
- Meu nome é Tinuviel – disse ela.
- Tinuviel? Lindo nome.
- E você?
- Não eu não. - diz ele.
- Tsc! Claro que você não se chama, Tinuviel!! Quero saber qual o SEU nome?!
- AAA! - ele se expressa.
-ÂÂÂÂ! - ela repete.
- Saëros.
Ficam ali por um tempo conversando sobre as coisas belas de sua terra e se conhecendo um pouco.
– Bem... Tenho que ir agora, não posso ficar muito tempo fora, preciso descansar e logo cedo retomar minha busca. – diz ele.
- Busca? Como assim?
- Sim, minha busca pelo conhecimento para aprimorar de minhas habilidades com as espadas. Serei reconhecido por esse dom que Eva me deu. Você verá!
PESCARIA
Ele sempre via Tinuviel correndo pelos campos com seu arco na mão. Ela corre como o vento. E cada flecha que ela atirava, o seu arco cantava. Sua mira é surpreendente. E muitas vezes enquanto caminhava durante a noite, a via sempre as margens do Lago Íris. Percebeu que lá era seu lugar favorito, seu refugio. Eles tornam-se bons amigos e com o passar do tempo se apaixonam e anos depois casaram. Durante uma manhã de primavera, ele a chamou para uma pescaria.
- Vamoooooos! – gritou ela que estava empolgada.
Chegando ao lago começam a pescaria, ou pelo menos tentaram. A perícia de Tinuviel na pescaria não era tão boa quanto no arco.
Muito bem, então vamos começar! – gritou ele quando jogou o anzol na água.
- Foi bem longe! – ela comenta.
- Não vai jogar o seu? – pergunta ele.
- Sim, deixe-me apenas dar um jeito nisso aqui e...
- O que esta fazendo? - pergunta ele curioso e rindo ao mesmo tempo, porque ela estava numa luta pra tentar colocar a isca no anzol
- Ahahaha você não sabe pescar! - Saëros estava rindo muito.
- Ae?! Tome! – Tinuviel empurrou Saëros no lago. –hahahaha! – ria ela.
- Fria! Esta muito fria a água. - Olhe! Lavai um grande peixe no fundo! – ele gritou enquanto flutuava dentro d’água. – Pegue-o com uma flechada.
Seu arco cantou. Sem muito esforço acertou uma flechada bem no meio do peixe. – hahahaaaa!
– Vou buscá-lo.
Lá no fundo ele pegou o peixe, mas também achou outra coisa.
- Aqui esta o peixe!
E ela logo tomou o peixe de sua mão e o exibiu no ar como se fosse um troféu que ela havia ganho em um concurso de tiro ao alvo.
- E o que é isso que esta escondendo na outra mão? Disse ela com curiosidade.
- Uma jóia que achei no fundo do lago.
- hum... - ela comenta enquanto examina a dita jóia.
- Farei um colar para você com esta jóia.
Agora estavam sentados a margem do lago comendo o peixe que haviam conseguido.
- Como esta o peixe? – pergunta Saëros.
- Muito bom, você sabe fazer um peixe frito. Aliás, o peixe que EU pesquei! – diz ela.
- Pescou não, matou com uma flechada, você não sabe pescar auhauhauh.
Os dois ficaram ali pelo resto da manhã. E Saëros fez o colar com a jóia que encontrou e a deu de presente.
A MISSÃO
Anos se passaram, Saëros era um jovem elfo que possuía uma busca intelectual, um elfo que estava sempre estudando, buscando mais e mais conhecimentos. Aprendeu e aperfeiçoou as habilidades. Também aprendeu tecnicas com varios tipos de espadas que eram poderosas. Mas não o bastante.
O dia estava bonito... Saëros encontrava-se debruçado sobre a cerca em uma
das saídas da Vila Elfica olhando fixamente para o horizonte... uma brisa suave tocava seu rosto. Mal sabia se estava dormindo ou acordado, e perdido em seus
pensamentos. Após ter ficado ali por um bom tempo foi caminhando lentamente em direção a árvore mãe, e de repente interrompido por uma voz bem familiar...
- No que pensas? - Era Tinuviel.
Saëros da às costas para Tinuviel e segue para a árvore mãe. Em seguida ele olha em seus olhos e diz.
- Tenho um mau pressentimento. Em meu coração sinto um aviso. É só um sentimento estranho sobre algum acontecimento futuro, mas não consigo ver com claresa.
- Tem certeza que não é apenas um pressentimento?
- Não tenho certeza.
No dia seguinte, Cobendell mestre de Saëros o chamou e disse que em fim lhe daria uma missão muito importante. E sua partida seria ao cair da noite.
- Você deve ir á cidade de Gludio, lá procure pelo mestre Sorius, ele tem uma missão para você – falou Cobendell.
- Certo Mestre, farei o que me ordenas.
A noite já estava chegando, Saëros preparava-se para a partida, e pensava como seria e o que encontraria em seu caminho. Contudo, Tinuviel também o acompanharia pois o Cobendell também havia lhe dado uma missão e ela deveria ir ter com o mesmo elfo na mesma cidade.
- Longos anos se passaram. Você não tinha as preocupações que carrega agora. Diga-me o que lhe perturba?
- Como você deve sabe – responde ele. – Coisas ruins estão acontecendo no mundo lá fora. Ladrões, assassinos e saqueadores rondam as estradas. Não é muito seguro andar por ai. Gostaria que você ficasse, mas precisamos ir. E temos de ir sozinhos pois faz parte do nosso treinamento, então tomemos muito cuidado.
- Não se preocupe. – Ela coloca a mão sobre o ombro de Saëros. – Vai dar tudo certo.
- Tem razão! Desculpe, não devia pensar assim. – ele tinha uma expressão triste em seus olhos.
- Não precisa pedir desculpas. Sei o que se passa em seus pensamentos e o entendo. – ela o consola.
- A noite já chegou. Temos que ir.
Tinuviel se aproximou e disse. - Ainda não chegamos o fim, estamos apenas começando.
Ao chegarem em Gludio combinaram de se encontrar na taverna que ficava no centro da cidade, e cada um tomou um caminho para cumprir com seus deveres.
Saëros vai à Guilda dos Guerreiros encontrar o Cavaleiro Sorius e este disse que ele lhe daria o teste para se tornar um Elven Cavaleiro . E o enviou para paras as ruinas caçar umas criaturas que por ali existem. Apois matar as criaturas Saëros retorna para Sorios e desta vez ele o manda para Gludin falar com um anão chamado Kluto. Ele foi encontrar esse anão e o mesmo lhe contou que ele precisava ir à procura de ums mostros conhecidos por OI Mahums, pois estes lhe roubaram umas jóias e ele precisa delas. Ele consegue encontrar os ladrões e recuperar as jóias. Apos conversar com Kluto. Ao retornar para Gludio Saëros se apressa em falar com Sorius e conta sobre a conversa que teve com Kluto. Sorius fica muito agradecido e lhe da uma carta de recomendação pelos seus feitos e manda Saëros falar com o Grande Mestre da Guilda que se chama Rains.
Ao ler a carta de recomendação, Rains promove Saëros como Elven Cavaleiro. Muito feliz e satisfeito com seu progresso Saëros se despede dos senhores do Templo e se encaminha ao centro da cidade para conhecer o comercio local, os costumes daquele lugar e algumas pessoas enquanto esperava por Tinuviel.
Após algumas horas ela retorna de sua missão e o encontra hospedado em uma taverna onde a aguardava. Eles conversam e falam dos seus feitos.
Passam a noite em uma hospedaria e no dia seguinte retornam para a Vila dos Elfos.
Após alguns dias de longa caminhada e quando já estavam bem longe e de volta para sua terra natal, em uma estrada muito deserta foram surpreendidos por uma voz gritando.
- MATEM-LOS! PEGUEM TUDO!!!
Saëros olha para trás e vê um pequeno grupo de ladrões, três para ser mais exato. Corriam em direção aos dois. Foram pegos desprevenidos, sem aviso. Tentaram fugir mas o combate foi inevitável.
Tinuviel era muito habilidosa com o arco e flecha, ele carregava consigo suas espadas. Derrubou um deles e cravou a espada bem na barriga daquele que tinha derrubado e ali pregado ao chão o bandido ficou. Enquanto lutava, um deles caiu ao seu lado morto com uma flecha bem no meio da testa que Tinuviel lançou. O terceiro tentou fugir, Saëros jogou a outra espada nas pernas dele e o mesmo caiu. E quase que ao mesmo tempo que isso acontecia, o arco de Tinuviel cantou, atirou uma flecha em suas costas levando este a encontrar o chão duro.
Ao fim do combate recolheram seus pertences e não se importaram com os corpos jogados no chão, logo em seguida, um tanto exaustos da luta saíram andando. E de repente Tinuviel parou, ela olha em seus olhos, e cai em seus braços desmaiada. Foi então que notou, um machado pequeno cravado nas costas dela. O terceiro ladrão que tentou fugir e que aparentemente estava morto o havia arremessado. Saëros foi tomado pela raiva e pelo ódio, deitou-a no chão, tomou uma flecha da aljava de Tinuviel em sua mão e correu para o que estava caído. Cravou a flecha com toda força no coração daquele que jaz ao chão. Apressou-se à Tinuviel, tentou usar suas habilidades de cura, mas não teve muitos resultados, o ferimento era grave.
Saëros a levou para casa mais depressa que conseguiu. Correu como o vento, talvez o mestre Esrandell, que era o sacerdote do templo, pudesse ajuda-la pensava ele, mas ao chegar lá, nada pode ele fazer. Era tarde demais. Tinuviel deu seu último suspiro.
Seu enterro foi glorioso, seu túmulo jaz nas terras élficas. E em frente ao túmulo de sua amada, Saëros presta sua homenagem.
- Lembro da flecha perdida. Lembro do dia que fizemos uma pescaria. Lembro também que fiz um corte em meu dedo tentando ensina-la a pescar. Houve muitos risos nesse dia. E ele continuou.
- Inúmeros mas poucos dias se passaram. A estrada seca dessa terra parece ter se esquecido das estações do ano. Não ouço nada por causa dos zumbidos das cigarras. Não vejo nada porque tudo se confunde na neblina que paira sobre a terra. Escondo a ansiedade debaixo de meu rosto, Até na correria para resistir ao amanhã que vem depressa. Meu coração desenha seu vulto, ao olhar para cima vi as cores vivas do resplendor.
- Oh! Tinuviel. Aquela que a voz parecia uma canção.
Queria estar abraçado por seu perfume. A fumaça branca expelida num suspiro faz-me lembrar que voltou a fria estação do ano.
Queria ficar contemplando teu sorriso ao teu lado.
Queria estar morando nos teus olhos nos momentos passageiros.
Queria congelar o tempo para ficarmos juntos eternamente, numa paisagem pintada de cores serenas. Mas olho para trás e só vejo tua imagem. Estico o braço. Mas só sinto o calor do teu corpo, que logo some, e uma brisa branda me empurra para frente.
- Oh! Tinuviel teu nome que significa, O Canto do Rouxinol.
Aquilo que havia de mais precioso para Saëros nesta terra, nesta vida. Lhe foi tomado, para sempre. E assim foi, o triste fim de Tinuviel.
REUNIÃO
Em uma noite muitos foram convocados para uma reunião secreta no conselho elfico. Um ritual de boas vindas para os novos membros do conselho. Onde o elfo ancião falava dos costumes e tradições do povo elfico. Apenas os mais antigos e mais qualificados jovens elfos poderiam participar.
Seguindo para o local indicado e quando todos estavam acomodados e tinham ocupado seus devidos lugares. O elfo ancião, líder da vila atravessou pelo meio de todos que ali estavam com todo o seu esplendor e se pôs a falar.
- Neste circulo somos todos iguais... – diz o elfo. - Não há o primeiro, não há o último. Estamos todos no mesmo plano. Neste circulo enxergo você a minha direita, você a minha esquerda e você diante de mim. Que permaneçam neste circulo... – continuou o elfo ancião - A motivação, a cooperação, a disponibilidade, o ânimo, a comunicação efetiva, a flexibilidade, a alegria, o compromisso comigo e com outro.
Todos prestavam bastante atenção no que o líder falava e ninguém ousava
interrompê-lo. Com muita calma e dedicação ele prosseguiu.
- Expulsemos do circulo, a desmotivação, a crítica maliciosa, a apatia, a inveja, a competição exacerbada, o autoritarismo e as forças negativas... E aqui, simbolizamos
nossa força e união. E mesmo se um dia este circulo for desfeito, permanecerá à força da amizade.
E logo em seguida, o líder colocou sobre uma mesa que ficava no centro do circulo, uma bela jarra de porcelana antiga.
- Este é um grande problema, resolvam-no! – exclamou.
Todos ficaram pensativos, não entendiam como aquela bela peça podia de
alguma forma lhes trazer algum problema. Neste meio tempo, o ancião levantou-se e fazendo um gesto, que de inicio ninguém entendeu, quebrou a jarra. Ao lhe perguntarem o que significava aquilo, ele respondeu...
- Este era um problema, independente de tudo eu tinha que eliminá-lo. Um problema é sempre um problema e devemos eliminá-lo, pois cedo ou tarde isso terá de ser feito. – disse.
Após ter mencionado a simbologia e virtudes do povo elfico, houve muitos gritos, aplausos, euforias e entusiasmos de todos ali presentes. E assim foi encerrado a reunião.
UMA LUZ NA ESCURIDÃO
Sua terra era considerada por muitos a mais linda, os campos verdes eram vastos de horizonte a horizonte. Os dias eram sempre bonitos. Mas apesar de tudo isso, seu coração, estava vazio.
Séculos se passaram, Saëros mergulhou totalmente em seus estudos e treinos , em sua solidão, pois nunca havia abandonado seu objetivo. Na verdade, após a morte de Tinuviel, seus pais se foram também , mortos em batalhas, alguns amigos também já não estavam mais presentes, após todas essas perdas e agora mais do que nunca, prometeu a si mesmo, que jamais deixaria um ente querido, seus irmãos elfos, um amigo ou alguém próximo partir por falta de capacidade de salva-lo.
“Carrego uma luz comigo, a benção de Eva. Um clarão me segue iluminando o caminho por onde passo. Sou como a luz da lua que aparece sobre a borda das montanhas anunciando sua chegada.”
Saëros Sorieden
Descreva sua fé: Desde seu primeiro suspiro, Saëros fora abençoado pela mãe das águas, com a força e sabedoria de seus ancestrais ele é devoto de Eva.
Descreva sua posição racial para cada raça:
Orcs: Intolerante.
Descontrolados e desvairados em sua grande maioria. Contudo, existem anciões que tem mais equilíbrio e temperamento pacivo. Por esses chega até demonstrar um certo respeito.
Humanos: Tolerante.
Homens de honra e ele da valor a honra. Lamenta que muitos dos humanos porém, também preferem seguir o caminho da desonestidade.
Elfo Negros : Intolerante.
No seu ponto de vista, desvirtuados pelo lado negro eles foram.
Elfo: Muito amistoso.
Seus irmãos, sangue do seu sangue. Pensa nos elfos sempre em primeiro lugar antes de qualquer raça.
Anões: Amistoso.
Povo próspero e amigáveis, ótimos comerciantes, e no trabalho manual com armas e armaduras não têm iguais. Alguns um tanto ambiciosos e avarentos por assim dizer.
Kamaeis: Tolerante.
Um tanto arrogantes mas sociáveis.