Post by Admin on Jun 12, 2015 19:17:18 GMT
Perfil: Dan Wallker
Nome Completo: Dan Wallker
Nome que é conhecido por algum feito ou característica (apelido):
MOTE: Dan Wallker um jovem corajoso passo por muitas coisas boas e ruins, mas esta tentando passar por cima de tudo e salvar sua bela irmã Dyanna Wallker !
Idade: 25
Sexo: Masculino
Raça: Humano
Classe Social: Media
Descreva sobre sua família e criação:
Descreva suas qualidades:amigável,caridoso,odeio covardia
Descreva seus defeitos:confio muito rápido nas pessoas,mulherengo,amigável d++
Descreva suas demais características: Bem humorado,sorridente e sempre atento
Alinhamento: Neutro( sempre disposto a saber opinião dos outros)
Descreva sua fé: Einhasad
Descreva sua posição racial para cada raça: (muito amistoso, amistoso, tolerante, intolerante ou inimigo. Se quiser, cite o porquê.)
Orcs:intolerante ate que me prove ao contrario
Humanos:muito amistoso, minha raça
ElfoNegros: tolerante, estou sempre com pé atrás
Elfo: muito amistoso, as elfas são lindas
Anãos: tolerante, mas sempre precisamos deles
Kamael:tolerante, eles c acham demais....
Descreve sua biografia e o que te levou a ser aventureiro:
Dan Walker
Concebido no paraíso humano de Talking Island, filho de Ilyana e Joseph Walker, a criança logo recebeu o nome e o legado dos Walker’s. A partir deste dia, um novo membro daria continuidade à magistral saga de combatentes desta família, ele era Dan Walker.
O garoto crescera junto a seu pai, um exímio guerreiro que recebera o honrado título de Alto Lorde da guerra, por ter alcançado êxito em todas as missões a que havia sido enviado. Mas apesar de sempre se espelhar em seu pai e ser por ele treinado, o jovem Dan Walker nunca se adaptou ao combate com armas pesadas, onde seu patriarca era mestre. Ele sentia-se inferiorizado por seu franzino corpo, não ser capaz de se adequar às táticas de combate ensinadas pelo pai. Mas, para a alegria do envaidecido Joseph, Dan insistia em continuar seus treinos. Seu pai, via ali serem traçados os primeiros contornos de uma alma guerreira.
O clã dos Walker’s fora agraciado cinco anos mais tarde, com o nascimento de Dyanna. Uma bela menina, esperada com ansiedade pela mãe Ilyana, pois na linhagem de mulheres de sua família, era comum todas se tornarem sábias no uso de magias e de curandeirismo. Ilyana não foi exceção a esta ‘tradição’ e com muito treino e sapiência, tornou-se sacerdotisa e mestra da cura na vila humana de Talking Island.
O tempo passou e tratou de conceder ao jovem Dan Walker, um porte físico semelhante ao do pai, mas não por isso ele se tornou igual ao pai. Enquanto, arduamente, treinava com espadas e arcos, ele recebeu um treinamento paralelo e peculiar de seu tio Victor. Este era mestre em investidas furtivas, um sábio rastreador e batedor do Lâmina Secreta, um grupamento especializado a serviço do Exército da Ilha. Victor era um singular manipulador de adagas, dominava-as como ninguém. Ele havia notado a vontade que seu sobrinho tinha em ser como o pai, mas ele também sabia que o jovem Walker não tinha condições para isso, então se ofereceu a treiná-lo secretamente. Dan aceitou. E enquanto treinava com as adagas, percebia que este tipo de tática de combate, adequavam-se melhor a ele, para agrado do tio, que via no sobrinho o filho que nunca tivera.
A maturidade chegou a Dan Walker e com ela vieram as responsabilidades.
Joseph Walker, sabia agora que seu filho havia recebido um treinamento especial, isso lhe agradara muito. Mesmo não tendo se tornado seu sucessor no manejo da espada, este pai orgulhava-se do filho.
Tanto orgulho e seriedade nos treinos renderam a Dan Walker o posto de Rastreador Chefe. Posição no exército que pertencera a Victor, desaparecido em combate há alguns meses; e que agora era passado a Dan Walker pelo pai:
“- Através do poder a mim confiado, eu tenho a honra de declarar-te, Rastreador Chefe, jovem Dan Walker, meu filho. Que os deuses o abençoem e que seu tio, onde estiver, tenha orgulho de ti, assim como eu tenho.”
Tendo agora tamanha responsabilidade em suas mãos, Dan Walker jurava, jamais desapontar o pai e que combateria o Mal onde quer que ele existisse e de onde quer que ele viesse. As lembranças de tudo pelo que havia passado, culminando com este momento, lhe dominavam neste instante. A saudade de seu tio fazia, agora, escorrer uma lágrima por seu rosto. Lágrima que fora enxugada pela mãe:
“-Não chore filho, ele teria se orgulhado.”
Os dias passam. As semanas tornam-se meses. Missões que antes eram executas por um homem cuja fama adquirida, lhe precedia, agora era a obrigação de um obediente sobrinho. Um líder nato, que ainda inexperiente neste tipo de ‘função’, adquiriu a confiança de seus comandados. Um líder ao qual todos se lembrariam pelo incentivo antes de cada missão. Um líder, um lema:
“-Que seja feito o que preciso for. Que seja a glória nossa meta. Que seja a morte nosso acalento.
- Querem viver para sempre?”
Paralela à agitada vida de seu irmão, Dyanna passa os dias a desenvolver e aprender com a mãe a manipular a magia na sua melhor forma. Ilyana sabe que sua filha não é uma pessoa comum. Ela já havia visto-a manifestar um grande poder, ainda um bebê. Para manter a criança segura ela criou um feitiço de contenção e secretamente empregou-o em Dyanna, ela esperava que, ao atingir o nível de habilidade certo, a própria filha poderia quebrar este lacre mágico e assim alcançar seu pleno poder.
Enquanto treinava com sua mãe em seu laboratório arcano, em meio a pilhas de livros e pergaminhos, Dyanna acidentalmente descobriu algo que deveria ter sido ‘esquecido’.
Coberto por um tecido finamente trabalhado e repleto de estranhas runas encontrava-se o Cajado da Observação, um artefato mágico que desde sua criação estava vinculado a um anel também mágico, conhecido como, Anel Observador. O portador deste anel poderia enxergar através do cajado, estivesse este em qualquer lugar, no mesmo plano material. O Cajado da Observação estava agora de posse de Ilyana e para se proteger de seu poder espião, ela o cobriu com um tecido encantado com propriedades mágicas. Ilyana sabe que qualquer um de posse do Anel Observador poderia descobri-la, então atentar contra sua segurança. Ela não saberia dizer de forma alguma, quem estaria a se utilizar do anel.
“-Não filha. Não descubra isto.”
Tarde demais. Uma intensa luz azul preenche todo o cômodo. A jovem Dyanna Walker, olha fixamente para a jóia incrustada na parte superior do cajado. Aparentando estar hipnotizada ela desmaia. Ilyana, simultaneamente enquanto corre para socorrer a filha, busca cobrir uma vez mais o cajado. Momento antes de fazê-lo, ela tem a nítida impressão de ter ouvido uma assustadora gargalhada. A sacerdotisa agora sabe que suas vidas podem correr sérios riscos.
Com a filha estando melhor depois do desmaio, Ilyana relata ao marido e ao filho o ocorrido. Temendo o pior Joseph encaminha-se até sua guarda pessoal na intenção de se prepararem. Neste momento sua esposa, aproveitando estar a sós com filho lhe diz:
“-Meu querido filho, agora mais do nunca, sua irmã necessitará de sua proteção. Ela é especial, um dia saberás porque, mas agora é de sua responsabilidade a segurança dela. Podes achar estranho o que lhe digo, mas temo que algo ruim esteja por acontecer. Vosso pai e eu não viveremos para sempre. Não poderemos proteger-lhes para sempre.”
“-Mas minha mãe eu não entendo...” Dan Walker tenta compreender o motivo de tão estranha conversa, enquanto sua mãe continua.
“-Sim nós não poderemos protegê-los depois que ‘partirmos’. Hoje és tu, o protetor de tua irmã. És um homem crescido filho, tens a bondade em seu coração e acima de tudo tornaste-se um guerreiro exemplar, tens honra. Sua irmã precisará de tua proteção até que ela ‘conheça’ a si própria. Agora vá. Mas não se esqueça do que lhe disse. Eu os amo.”
Intrigado com a conversa de sua mãe, Dan Walker deixa-a tratando de sua desfalecida irmã e segue de encontro a seu pai. Ele pretende saber o que o pai fará.
A noite cai. A casa do clã Walker é sitiada pelos melhores guerreiros de Talking Island. Joseph arquitetou um plano e pretende pô-lo em pratica se o momento chegar. Ele deixa o Cajado da Observação preparado.
A fria brisa, trás a madrugada. Alguns dos guerreiros de guarda são vencidos pelo sono, quando um combatente em vigília acorda a todos:
“-Orcs, malditos orcs. Dezenas deles se aproximam pelo portão sul.”
Preparados guerreiros põem-se de pé. Eles lutarão por suas vidas e pela segurança de seu líder e sua família. Joseph assume a liderança de seu pequeno exército, seu filho está a seu lado. Eles sabem o que os orcs procuram, por isso o Alto Lorde se preparou antes.
“Por tudo que vivemos até hoje eu peço que lutem com todas as suas forças meus amigos. Uma vez mais, é uma honra lutar a vosso lado. AO ATAQUEEEEEEE....” Joseph grita.
Como em inúmeras outras vezes soldados de um lendário exército lutam por seu líder, mas acima de tudo, lutam por um amigo.
O combate tem seu inicio. Arqueiros previamente preparados atacam orcs montados em gigantescos lobos. Guerreiros de espada em punho aplicam golpes perfeitos, fazendo vitimas, orcs e furtivos goblins. Em contra partida, poderosos machados tribais, portados por orcs de feições malévolas e de olhos brancos como o leite, levam ao chão guerreiros humanos, soldados de uma causa nobre, amigos de uma vida toda. Suas mortes serão sentidas.
Em meio a golpes precisos e mortais, o jovem Walker percebe algo pairando sobre sua casa e então alerta seu pai, que envolvido no combate olha para cima e nota a presença de uma criatura de aspecto dracônico sutilmente agitando suas grandiosas asas sobre seu lar. Ele pensa no pior.
De forma rápida e precisa, a criatura alada gira seu longo pescoço no ar, para em seguida desferir uma flamejante baforada na direção do lar dos Walker’s. Algo cai do corpo da criatura, e com o peso atravessa o telhado da casa. Joseph e Dan Walker correm para lá.
Quando chegam notam Ilyana caída ao chão em meio a móveis cobertos por fortes e ardentes labaredas. O corte em seu peito fora mortal. A mestra sacerdotisa encontrou seu temido inimigo e por ele foi assassinada, para tristeza de pai e filho ali presentes. Joseph grita:
“-Ilyanaaaa... Por tudo que é mais sagrado... quem ousou assassinar minha amada esposa? Revele-se e enfrente a ira de Joseph Walker.”
Uma gargalhada e um insulto são ouvidos descendo as escadas:
“-WHUAHAHAHAHAH... MUITO ESTRANHO ‘SENHOR JOSEPH WALKER’. SUA ESPOSA É ASSASINADA E TU PERGUNTAS QUEM OUSA? WHUAAHAHAHA”.
Então um humanóide de característica anã é visto descendo as escadas. Ele usa uma armadura vermelha como sangue, tem a barba segura por presilhas que brilham como prata; um longo manto desce de seus ombros. Ele tem em uma das mãos um machado tão dourado quanto o mais puro ouro. Para surpresa de pai e filho, ele carrega o corpo de Dyanna, segura pelo outro braço, nos ombros. Em tom sarcástico ele se revela:
“-EU SOU THORINK STONEMACE, O ALGOZ DE ADEN. E A MANDO DE MEU MESTRE SUPREMO, PEGUEI AQUILO POR ELE ORDENADO. SAIAM DE MINHA FRENTE OU OS FAREI VITIMAS, COMO FIZ A ESTA TOLA.”
Surpreso e confuso, Joseph, diz ao infame anão:
“-Por quê levas minha filha? Não era pelo maldito cajado que viriam a nosso encontro. Pois bem, ele está aqui. Agora largue minha filha ou sofra minha ira.”
“-CAJADO? WHUAHAHAHA... MEU MESTRE VIU EM TUA FILHA ‘ALGO’ MELHOR. ELA IRÁ COMIGO, QUEIRAS TU OU NÃO. NÃO SE ATREVA A ME ENFRENTAR OU PAGARÁ COM A VIDA, SER INSIGNIFICANTE.”
Envolto em um frenesi de emoções, Joseph, em poder de sua espada, investe contra o anão. Mas este usando de tamanha destreza e visão de combate, esquiva-se e utilizando a própria velocidade de seu adversário, crava-lhe o machado no abdômen. Instantaneamente, um lendário herói humano, depara-se com a morte e sucumbe.
“-Pagarás por isto seu MALDITOOOOOOOOO...” Munindo-se com uma adaga, Dan Walker mira-a e arremessa na direção do raptor de sua irmã.
Com apenas um movimento de corpo, Thorink livra-se do ataque, mas ele percebe que esta esquiva rendeu-lhe uma ‘brecha’ em sua defesa. O anão sabe agora, que o ato, aparentemente imprudente daquele jovem humano, de arremessar-lhe a lâmina, não passara de um embuste, pois seu objetivo era desviar a atenção de Thorink enquanto armava-se de uma segunda adaga e movendo-se com extrema velocidade atacar o, momentaneamente, vulnerável corpo deste anão.
“-WUUUAAAAA... COMO OUSA FERIR-ME SER IGNÓBIL? SINTA MINHA FORÇA. SINTA UMA INFIMA FRAÇAO DO PODER DAS TREVAAAASSSS...” Urrando como uma besta selvagem, Thorink golpeia Dan Walker com seu pé, a fim de livrar-se de seu adversário, pois o humano ainda encontrava-se segurando a adaga presa em seu peito. A força empregada por Thorink é suficiente para arremessar o frágil Walker contra a parede e além. O corpo imóvel de Dan atravessara a estrutura de alvenaria para então depositar-se no chão, do lado exterior da casa.
Agora também fora da residência, Thorink, segurando uma estranha trombeta, toca-a. Um som grave é ouvido por todos na área próxima. Como se obedecesse, a criatura alada, pousa logo à frente de seu mestre e abaixando o pescoço espera até o momento que o anão monte-a, para então alçar vôo aos céus uma vez mais.
Arredios orcs debandam-se do local. Alguns ainda com vida, são feitos cativos. Guerreiros humanos agora procuram por sobreviventes. O reforço da guarda, que previamente havia sido requisitado por Joseph a seu rei, chegara tarde demais. Eles lamentam o indesculpável atraso e rogam aos céus que as baixas humanas tenham sido as mínimas. Lástimas são ouvidas quando o número de mortos supera o de sobreviventes.
Por obra do destino, Dan Walker é encontrado com vida. Socorrido e medicado ele acompanha o funeral dos mortos. Recebe as condolências pela morte dos heróicos pais. Honrarias são feitas em homenagem aos amigos e valorosos guerreiros que partiram.
Tendo agora em sua mente as últimas palavras de sua mãe e sofrendo pela dor de tamanha perda, Dan Walker toma para si um sentimento até então desconhecido para ele; a vingança. E jurando à alma de seus pais, ele promete resgatar com vida sua adorável irmã:
“-Juro proteger Dyanna, com todas as minhas forças minha mãe. Do Eterno Jardim por onde caminhas agora, deseje-me êxito.”
Dan Walker sabe que um dos prisioneiros orcs, por meio de torturas, delatou o destino de Thorink. Um grupo de guerreiros será enviado, a mando do rei. Walker não suportando a espera segue antes. Seu destino é a cidade de Gludin, onde Thorink estaria.
Dias se passam e ele agora chega a seu destino. Estranhamente a cidade encontra-se repleta por pessoas e humanóides de diversas raças. A Guarda Real de Gludin tomou todas as entradas e saídas da cidade, por segurança. Dan ao olhar placas comemorativas, lembra-se que é a época da Feira Anual de Gludin, por isso o gigantesco movimento. Nesta época muitos mercadores colocam a venda suas melhores mercadorias, o que atrai diversos compradores de varias raças e regiões.
Sentindo-se desanimado Dan Walker lamentá-se. Ele sabe que será uma tarefa quase impossível encontrar Thorink em tamanha aglomeração de pessoas.
Em desespero ele roga a alma de seus pais que ‘iluminem’ seu caminho. Como que se atendido, seus olhos o direcionam a imagem de um anão ao longe, sentado próximo a uma pequena tenda, onde oferece seus simplórios produtos.
De impulso Dan Walker corre em sua direção. Quanto mais se aproxima nota as feições deste anão, elas são idênticas a de seu inimigo, salvo a cor dos olhos, pois neste anão eles brilham intensamente em cor castanho. As roupas também são diferentes, mas Walker sabe que isso é um mero detalhe. Sim este é com certeza seu inimigo e seu maior motivo de fúria nesta vida; e dominado agora pela vingança ele salta sobre o surpreendido anão. Agarra-o de forma a imobilizá-lo e armando-se com sua adaga, grita em tom intimidador:
“-Morrerás hoje, mas antes me dirás onde escondeu minha irmã.”
Tomado pela surpresa o anão apenas responde:
“-WOOHAAAAA... ACALMA-TE MEU RAPAZ EU NÃO SEI DO QUE FALAS. LARGUE-ME OU EU O DENUNCIAREI À GUARDA.”
“-Diga-me Thorink, onde escondeu minha irmã. DIGAAAAAAA...”
Ao ouvir este nome, o anão percebe a situação acidental que se encontrava agora e envolvido pelo sentimento de raiva, com tremenda força desvencilha-se da imobilização e agarra o rapaz de forma a conter seu desejo de justiça. Ele diz:
“-CONTENHA-SE RAPAZ. EU NÃO SOU QUEM PROCURAS. EU SOU HAMMERHAND, FILHO DE GOLDRIAN GOLDENAXE E IRMAO GÊMEO DESTE MALDITO THORINK.”
Algo naquelas palavras soa verdadeiro para Dan Walker. As evidências levam-no a crer que este anão diz a verdade e acalmando-se ele pede que seja solto e é atendido:
“-Solte-me. Perdoe-me pelo ataque, mas eu vi em ti o rosto de meu inimigo.”
“-NÃO TEM DO QUE SE DESCULPAR MEU RAPAZ, MEU FARDO É PARECER-ME COM MEU MALDITO IRMÃO.”
Dan Walker apresenta-se a HammerHand e uma longa conversa se desenrola.
Com extremo detalhe o jovem Walker relata ao anão todo o ocorrido. Menciona a forma como descobriu que Thorink se encontraria agora nesta cidade. Para sua surpresa, HammerHand informa-lhe que também seguiu uma estranha pista sobre o paradeiro de seu irmão, culminando com sua chegada a Gludin. Mas Walker desanima-se quando Hammer revela-lhe, que Thorink não mais se encontrava nesta região.
“-SIM É VERDADE JOVEM WALKER, MEU IRMÃO NÃO MAIS SE ENCONTRA AQUI. MAS SEI ONDE ENCONTRÁ-LO. DESDE JÁ, AVISO-LHE QUE SE PRENTENDE IR A SEU ENCONTRO TENS EM MIM UM ALIADO.”
Surpreso e agora confiando ainda mais neste anão, Dan Walker aceita-o como aliado. Começava assim uma grande amizade que duraria para sempre.
Com um plano arquitetado em sua mente, HammerHand segue com seu novo amigo até a localidade conhecida como Tower Of Insolence. O anão guia Walker por caminhos desconhecidos até mesmo por ele, mas valendo-se de um incrível senso de direção e diversos teleportes, requisitados às Damas do Portal, eles chegam ao definido destino. Durante a longa viagem Hammer conta detalhes de sua vida a Dan e o motivo pelo qual se dirigem até aquela localidade:
“-RECENTEMENTE DESCOBRI QUE MEU FAMIGERADO IRMÃO TRABALHA A SERVIÇO DE UMA ANTIGA ENTIDADE MALIGNA CONHECIDA PELO NOME DE BAIUM. ESTA PODEROSA CRIATURA ALIMENTA-SE DE MAGIA, MAS SEU CORPO É INCAPAZ DE ABANDONAR AQUELA TORRE. DEVIDO A ALGUM TIPO DE MALDIÇAO ELE ENCONTRA-SE VINCULADO A ELA PARA SEMPRE, POR ISSO ELE NESCESSITA QUE ALGUÉM ‘ALIMENTE-O’. MEU IRMAO OFERECEU-SE A LEVAR ESTE ‘ALIMENTO’ A ELE PARA TODO SEMPRE E EM TROCA, BAIUM, DEU-LHE GRANDES PODERES.”
“-O que me diz então é que minha irmã servirá como alimento para esta criatura?”
“-INFELIZMENTE EU CREIO QUE SIM MEU AMIGO. PELO QUE ME DISSE, TUA IRMÃ TEM UM GRANDE PODER MÁGICO, POR ISSO ELA CORRE RISCOS. QUANDO ME ENCONTROU EM GLUDIN, EU COLHIA INFORMAÇÕES SOBRE ESTA TORRE. MINHA MISSÃO NESTA VIDA É ELIMINAR MEU IRMÃO DA FACE DE ADEN. E PARA ISSO NÃO MEÇO ESFORÇOS. E ENCONTRANDO BAIUM EU ENCONTRO THORINK”
“-Sigamos rápidos para esta torre. Minha irmã deve ser salva o quanto antes.”
Quando chegam ao grandioso portão de Tower Of Insolence, os dois aliados têm a noção do perigo que está por vir. A torre tem sua parte superior envolvida em nuvens. Jamais estes dois haviam visto algo tão grandioso e assustador.
Uma voz é ouvida:
“WHUAHAHAHAH. EU OS AGUARDAVA COM TAMANHA ANSIEDADE. MINHAS INFORMAÇÕES E PISTAS DEMORARAM A SEREM DECIFRADAS POR VÓS. EU OS GUIEI ATÉ AQUI, MEU MESTRE NESCESSITA DE NOVOS ACÓLITOS, SOIS PERFEITOS PARA ISSO.”
Surgindo por trás do portão que abre-se, Thorink tem nos braços Dyanna, que amordaçada clama por ajuda. Um reluzente portal mágico surge próximo a Thorink. Sem pestanejar e gargalhando o maligno anão adentra-o desafiando Dan Walker e HammerHand a segui-lo.
Sabendo tratar-se de uma armadilha, ainda sim os dois seguem seu inimigo em comum. A segurança de Dyanna é mais importante que as suas próprias.
Envolvidos por um estranho vento eles encontram-se agora no ponto mais alto daquela torre. Ainda recuperando-se do nauseante teleporte, eles observam Thorink ajoelhado e tendo longo a sua frente o corpo inerte de Dyanna. Ele balbucia palavras em um idioma desconhecido para o restante ali presente. Então uma corrente de relâmpagos atinge violentamente a superfície rochosa da torre, o vento torna-se tão forte quanto um furacão e a forma que surge na seqüência povoará os pesadelos destes dois amigos por um bom tempo. A entidade gigantesca, Baium se mostra.
Neste momento Dyanna desperta. Já sem a mordaça ela grita em desespero e medo. Baium com os braços erguidos, olha para a jovem e emitindo sons guturais e palavras impronunciáveis, ele começa um estranho ritual.
Em desespero ao ver a irmã, Dan Walker corre em seu auxilio, mas Thorink se posta em sua frente. Ele pretende impedir que o humano atrapalhe seu mestre.
“-Saia de minha frente criatura vil, minha irmã é mais importante para mim neste momento do que minha vingança. Não perderei tempo enfrentando-lhe.”
“-NÃO DEIXAREI QUE ATRAPALHE O MESTRE, A VINDA DE VÓS AQUI APENAS FOI CONCEDIDA NO INTUITO DE SE TORNAREM ESCRAVOS. SE REALMENTE NÃO TÊM A INTENÇÃO DE ACEITAR, CONHEÇA AGORA FIO DO ROMPE OSSOS. STUNNNNN...” No momento em que o mortífero golpe acertaria o indefeso Walker, o movimento de Thorink é interrompido por HammerHand, que segura o braço do irmão e diz:
“-VÁ MEU AMIGO, SALVE TUA IRMÃ. EU TENHO ALGO A ACERTAR COM ESTE MEU ‘IRMÃO’.”
Dan Walker corre na direção de sua irmã, deixando para trás um amigo que se pôs em sacrifício enfrentado sozinho uma criatura cujo poder era superior ao seu, para que uma vida fosse salva. Ele mostrou seu valor.
Em desespero Dyanna grita por socorro. O poder de Baium era percebido agora. Ele fizera o corpo da inocente jovem brilhar em cor azul e em seguida começar a flutuar. A gigantesca criatura abre sua faminta boca, a energia é vista saindo do corpo de Dyanna e ser sugada pelo ‘monstro’. Ela grita, parece estar sofrendo. Suas forças começam a esvair-se.
Levando sua mão à altura da cintura, Dan Walker retira uma adaga, segura na intenção de um arremesso e o faz dizendo:
“-Pai, mãe... que a vontade de vós guie esta arma no intuito de salvar Dyanna.”
Enquanto a adaga corta o ar, ele nota-a envolvida por um singelo brilho. A insignificante arma encontra seu destino na garganta da criatura, que grita em dor, interrompendo o mortal ritual:
“§ WWUHOOOOOOOOOOOOO...§”
Com uma precisa acrobacia, Dan salta e no ar agarra o corpo em queda de sua irmã.
Envolto em raios e aparentando extrema fúria, Baium fala:
“§ Sua ousadia me surpreendeu humano, conseguiste interromper meu ritual. Saiba que apenas adiou o inevitável, esta jovem tem algo que eu quero muito e eu terei, mas não hoje. Que ela receba a Mácula do Baium. E quanto a ti, sofra por ela.§”
Reunindo em sua mão uma estranha energia de cor avermelhada, Baium arremessa-a na direção de Dyanna. Os irmãos nada podem fazer para evitar. E um estranho medalhão surge no peito da jovem. A criatura continua:
“§ Jamais poderá livrar-se deste medalhão antes que alcance seu poder absoluto e neste dia me fartarei com tuas energias. Para que não atente contra minha existência de forma mágica, estarás incapacitada de falar até que de sua Mácula se veja livre. Assim disse O Baium e assim será.§”
Da mesma forma que surgiu a criatura desaparece do local, dando lugar a estranho soldados alados, semelhantes a anjos.
Dan Walker, apesar de ter em seus braços sua irmã desacordada, sabe que ela esta viva e ele pretende mantê-la desta forma até que encontre uma cura para esta maldição. Para tanto o momento exige um fuga, já que os tais soldados parecem agressivos e aptos a um iminente combate. Neste momento ele não teria a mínima chance de lutar. Então ele corre na direção de um imenso portão situado no alto da torre. Em sua desesperada corrida ele tenta buscar por seu amigo HammerHand, no entanto apenas nota a poeira que se levanta de paredes desmoronadas. Ele lamenta por seu amigo.
Acordando, mas incapacitada de falar, Dyanna aponta para uma direção próxima ao grande portão e seu irmão segue rumo ao local, mas ele olha e percebe que ali não há nada além de uma grande abertura, causada pelo desmoronamento de uma parede. Ela desce dos braços de seu irmão e agarrando sua mão ela guia-o ate a beirada. Nuvens são vislumbradas pelos dois e então eles saltam. Dan Walker confia em sua irmã, ele não teme sua provável morte.
Em plena queda, Dyanna fecha os olhos e gesticula, quando ela os abre novamente seu irmão percebe o estranho olhar, ele tem a certeza que sua irmã é realmente especial.
Ele vê surgir do alto, em meio as nuvens a figura de uma criatura alada. Ela é semelhante à aquela que Thorink monta, por um momento ele teme ser seu inimigo, mas acalma-se quando a criatura se aproxima e cuidadosamente move-se, capturando-os em pleno ar e acondicionado-os em seu dorso.
Olhando para cima eles notam a figura de um humanóide alado mergulhando, armado com uma lança, em sua direção. Para surpresa de Dan Walker ele avista uma pequena figura também mergulhar e ir de encontro ao ‘anjo’ gritando:
“-NÃO TEMEIS AMIGOS, POIS HAMMERHAND CUIDARÁ DESTA CRIATURA. WUAHAAAAAAAA...” Com um ataque preciso o nobre anão atravessa o corpo do maligno ‘anjo’ que despenca para a morte. Dyanna controla o Wyrm e captura o anão em plena queda.
O Wyrm deixa eles perto de Aden e Dyanna não consegui mais controlá-lo, HammerHand segue para sua cidade natal e os irmãos para Talkingisland.
Dias depois os irmãos estão em sua cidade natal uma vez mais. Os cidadãos de Talking Island celebram o retorno de tão amados filhos. Em meio a tamanha alegria, Dan Walker tendo o por do sol por testemunha jura a irmã:
“-Amada irmã, enquanto vida eu tiver, não descansarei um dia sequer até que esteja livre desta maldição. Juro por ti, por meu pai e por minha mãe, que mal algum se apossarás de ti.
-Me tornarei mais forte e buscarei a cura onde quer que ela esteja. E se para isso eu tenha que galgar toda Aden, que seja.”
Dyanna sabe que seu irmão honrará este juramento até o fim de seus dias. Mas ela sabe também que ele não conseguirá isto sozinho, por isso, ela pretende ajudá-lo. De uma forma ou de outra.
Que venha o futuro.
Nome Completo: Dan Wallker
Nome que é conhecido por algum feito ou característica (apelido):
MOTE: Dan Wallker um jovem corajoso passo por muitas coisas boas e ruins, mas esta tentando passar por cima de tudo e salvar sua bela irmã Dyanna Wallker !
Idade: 25
Sexo: Masculino
Raça: Humano
Classe Social: Media
Descreva sobre sua família e criação:
Descreva suas qualidades:amigável,caridoso,odeio covardia
Descreva seus defeitos:confio muito rápido nas pessoas,mulherengo,amigável d++
Descreva suas demais características: Bem humorado,sorridente e sempre atento
Alinhamento: Neutro( sempre disposto a saber opinião dos outros)
Descreva sua fé: Einhasad
Descreva sua posição racial para cada raça: (muito amistoso, amistoso, tolerante, intolerante ou inimigo. Se quiser, cite o porquê.)
Orcs:intolerante ate que me prove ao contrario
Humanos:muito amistoso, minha raça
ElfoNegros: tolerante, estou sempre com pé atrás
Elfo: muito amistoso, as elfas são lindas
Anãos: tolerante, mas sempre precisamos deles
Kamael:tolerante, eles c acham demais....
Descreve sua biografia e o que te levou a ser aventureiro:
Dan Walker
Concebido no paraíso humano de Talking Island, filho de Ilyana e Joseph Walker, a criança logo recebeu o nome e o legado dos Walker’s. A partir deste dia, um novo membro daria continuidade à magistral saga de combatentes desta família, ele era Dan Walker.
O garoto crescera junto a seu pai, um exímio guerreiro que recebera o honrado título de Alto Lorde da guerra, por ter alcançado êxito em todas as missões a que havia sido enviado. Mas apesar de sempre se espelhar em seu pai e ser por ele treinado, o jovem Dan Walker nunca se adaptou ao combate com armas pesadas, onde seu patriarca era mestre. Ele sentia-se inferiorizado por seu franzino corpo, não ser capaz de se adequar às táticas de combate ensinadas pelo pai. Mas, para a alegria do envaidecido Joseph, Dan insistia em continuar seus treinos. Seu pai, via ali serem traçados os primeiros contornos de uma alma guerreira.
O clã dos Walker’s fora agraciado cinco anos mais tarde, com o nascimento de Dyanna. Uma bela menina, esperada com ansiedade pela mãe Ilyana, pois na linhagem de mulheres de sua família, era comum todas se tornarem sábias no uso de magias e de curandeirismo. Ilyana não foi exceção a esta ‘tradição’ e com muito treino e sapiência, tornou-se sacerdotisa e mestra da cura na vila humana de Talking Island.
O tempo passou e tratou de conceder ao jovem Dan Walker, um porte físico semelhante ao do pai, mas não por isso ele se tornou igual ao pai. Enquanto, arduamente, treinava com espadas e arcos, ele recebeu um treinamento paralelo e peculiar de seu tio Victor. Este era mestre em investidas furtivas, um sábio rastreador e batedor do Lâmina Secreta, um grupamento especializado a serviço do Exército da Ilha. Victor era um singular manipulador de adagas, dominava-as como ninguém. Ele havia notado a vontade que seu sobrinho tinha em ser como o pai, mas ele também sabia que o jovem Walker não tinha condições para isso, então se ofereceu a treiná-lo secretamente. Dan aceitou. E enquanto treinava com as adagas, percebia que este tipo de tática de combate, adequavam-se melhor a ele, para agrado do tio, que via no sobrinho o filho que nunca tivera.
A maturidade chegou a Dan Walker e com ela vieram as responsabilidades.
Joseph Walker, sabia agora que seu filho havia recebido um treinamento especial, isso lhe agradara muito. Mesmo não tendo se tornado seu sucessor no manejo da espada, este pai orgulhava-se do filho.
Tanto orgulho e seriedade nos treinos renderam a Dan Walker o posto de Rastreador Chefe. Posição no exército que pertencera a Victor, desaparecido em combate há alguns meses; e que agora era passado a Dan Walker pelo pai:
“- Através do poder a mim confiado, eu tenho a honra de declarar-te, Rastreador Chefe, jovem Dan Walker, meu filho. Que os deuses o abençoem e que seu tio, onde estiver, tenha orgulho de ti, assim como eu tenho.”
Tendo agora tamanha responsabilidade em suas mãos, Dan Walker jurava, jamais desapontar o pai e que combateria o Mal onde quer que ele existisse e de onde quer que ele viesse. As lembranças de tudo pelo que havia passado, culminando com este momento, lhe dominavam neste instante. A saudade de seu tio fazia, agora, escorrer uma lágrima por seu rosto. Lágrima que fora enxugada pela mãe:
“-Não chore filho, ele teria se orgulhado.”
Os dias passam. As semanas tornam-se meses. Missões que antes eram executas por um homem cuja fama adquirida, lhe precedia, agora era a obrigação de um obediente sobrinho. Um líder nato, que ainda inexperiente neste tipo de ‘função’, adquiriu a confiança de seus comandados. Um líder ao qual todos se lembrariam pelo incentivo antes de cada missão. Um líder, um lema:
“-Que seja feito o que preciso for. Que seja a glória nossa meta. Que seja a morte nosso acalento.
- Querem viver para sempre?”
Paralela à agitada vida de seu irmão, Dyanna passa os dias a desenvolver e aprender com a mãe a manipular a magia na sua melhor forma. Ilyana sabe que sua filha não é uma pessoa comum. Ela já havia visto-a manifestar um grande poder, ainda um bebê. Para manter a criança segura ela criou um feitiço de contenção e secretamente empregou-o em Dyanna, ela esperava que, ao atingir o nível de habilidade certo, a própria filha poderia quebrar este lacre mágico e assim alcançar seu pleno poder.
Enquanto treinava com sua mãe em seu laboratório arcano, em meio a pilhas de livros e pergaminhos, Dyanna acidentalmente descobriu algo que deveria ter sido ‘esquecido’.
Coberto por um tecido finamente trabalhado e repleto de estranhas runas encontrava-se o Cajado da Observação, um artefato mágico que desde sua criação estava vinculado a um anel também mágico, conhecido como, Anel Observador. O portador deste anel poderia enxergar através do cajado, estivesse este em qualquer lugar, no mesmo plano material. O Cajado da Observação estava agora de posse de Ilyana e para se proteger de seu poder espião, ela o cobriu com um tecido encantado com propriedades mágicas. Ilyana sabe que qualquer um de posse do Anel Observador poderia descobri-la, então atentar contra sua segurança. Ela não saberia dizer de forma alguma, quem estaria a se utilizar do anel.
“-Não filha. Não descubra isto.”
Tarde demais. Uma intensa luz azul preenche todo o cômodo. A jovem Dyanna Walker, olha fixamente para a jóia incrustada na parte superior do cajado. Aparentando estar hipnotizada ela desmaia. Ilyana, simultaneamente enquanto corre para socorrer a filha, busca cobrir uma vez mais o cajado. Momento antes de fazê-lo, ela tem a nítida impressão de ter ouvido uma assustadora gargalhada. A sacerdotisa agora sabe que suas vidas podem correr sérios riscos.
Com a filha estando melhor depois do desmaio, Ilyana relata ao marido e ao filho o ocorrido. Temendo o pior Joseph encaminha-se até sua guarda pessoal na intenção de se prepararem. Neste momento sua esposa, aproveitando estar a sós com filho lhe diz:
“-Meu querido filho, agora mais do nunca, sua irmã necessitará de sua proteção. Ela é especial, um dia saberás porque, mas agora é de sua responsabilidade a segurança dela. Podes achar estranho o que lhe digo, mas temo que algo ruim esteja por acontecer. Vosso pai e eu não viveremos para sempre. Não poderemos proteger-lhes para sempre.”
“-Mas minha mãe eu não entendo...” Dan Walker tenta compreender o motivo de tão estranha conversa, enquanto sua mãe continua.
“-Sim nós não poderemos protegê-los depois que ‘partirmos’. Hoje és tu, o protetor de tua irmã. És um homem crescido filho, tens a bondade em seu coração e acima de tudo tornaste-se um guerreiro exemplar, tens honra. Sua irmã precisará de tua proteção até que ela ‘conheça’ a si própria. Agora vá. Mas não se esqueça do que lhe disse. Eu os amo.”
Intrigado com a conversa de sua mãe, Dan Walker deixa-a tratando de sua desfalecida irmã e segue de encontro a seu pai. Ele pretende saber o que o pai fará.
A noite cai. A casa do clã Walker é sitiada pelos melhores guerreiros de Talking Island. Joseph arquitetou um plano e pretende pô-lo em pratica se o momento chegar. Ele deixa o Cajado da Observação preparado.
A fria brisa, trás a madrugada. Alguns dos guerreiros de guarda são vencidos pelo sono, quando um combatente em vigília acorda a todos:
“-Orcs, malditos orcs. Dezenas deles se aproximam pelo portão sul.”
Preparados guerreiros põem-se de pé. Eles lutarão por suas vidas e pela segurança de seu líder e sua família. Joseph assume a liderança de seu pequeno exército, seu filho está a seu lado. Eles sabem o que os orcs procuram, por isso o Alto Lorde se preparou antes.
“Por tudo que vivemos até hoje eu peço que lutem com todas as suas forças meus amigos. Uma vez mais, é uma honra lutar a vosso lado. AO ATAQUEEEEEEE....” Joseph grita.
Como em inúmeras outras vezes soldados de um lendário exército lutam por seu líder, mas acima de tudo, lutam por um amigo.
O combate tem seu inicio. Arqueiros previamente preparados atacam orcs montados em gigantescos lobos. Guerreiros de espada em punho aplicam golpes perfeitos, fazendo vitimas, orcs e furtivos goblins. Em contra partida, poderosos machados tribais, portados por orcs de feições malévolas e de olhos brancos como o leite, levam ao chão guerreiros humanos, soldados de uma causa nobre, amigos de uma vida toda. Suas mortes serão sentidas.
Em meio a golpes precisos e mortais, o jovem Walker percebe algo pairando sobre sua casa e então alerta seu pai, que envolvido no combate olha para cima e nota a presença de uma criatura de aspecto dracônico sutilmente agitando suas grandiosas asas sobre seu lar. Ele pensa no pior.
De forma rápida e precisa, a criatura alada gira seu longo pescoço no ar, para em seguida desferir uma flamejante baforada na direção do lar dos Walker’s. Algo cai do corpo da criatura, e com o peso atravessa o telhado da casa. Joseph e Dan Walker correm para lá.
Quando chegam notam Ilyana caída ao chão em meio a móveis cobertos por fortes e ardentes labaredas. O corte em seu peito fora mortal. A mestra sacerdotisa encontrou seu temido inimigo e por ele foi assassinada, para tristeza de pai e filho ali presentes. Joseph grita:
“-Ilyanaaaa... Por tudo que é mais sagrado... quem ousou assassinar minha amada esposa? Revele-se e enfrente a ira de Joseph Walker.”
Uma gargalhada e um insulto são ouvidos descendo as escadas:
“-WHUAHAHAHAHAH... MUITO ESTRANHO ‘SENHOR JOSEPH WALKER’. SUA ESPOSA É ASSASINADA E TU PERGUNTAS QUEM OUSA? WHUAAHAHAHA”.
Então um humanóide de característica anã é visto descendo as escadas. Ele usa uma armadura vermelha como sangue, tem a barba segura por presilhas que brilham como prata; um longo manto desce de seus ombros. Ele tem em uma das mãos um machado tão dourado quanto o mais puro ouro. Para surpresa de pai e filho, ele carrega o corpo de Dyanna, segura pelo outro braço, nos ombros. Em tom sarcástico ele se revela:
“-EU SOU THORINK STONEMACE, O ALGOZ DE ADEN. E A MANDO DE MEU MESTRE SUPREMO, PEGUEI AQUILO POR ELE ORDENADO. SAIAM DE MINHA FRENTE OU OS FAREI VITIMAS, COMO FIZ A ESTA TOLA.”
Surpreso e confuso, Joseph, diz ao infame anão:
“-Por quê levas minha filha? Não era pelo maldito cajado que viriam a nosso encontro. Pois bem, ele está aqui. Agora largue minha filha ou sofra minha ira.”
“-CAJADO? WHUAHAHAHA... MEU MESTRE VIU EM TUA FILHA ‘ALGO’ MELHOR. ELA IRÁ COMIGO, QUEIRAS TU OU NÃO. NÃO SE ATREVA A ME ENFRENTAR OU PAGARÁ COM A VIDA, SER INSIGNIFICANTE.”
Envolto em um frenesi de emoções, Joseph, em poder de sua espada, investe contra o anão. Mas este usando de tamanha destreza e visão de combate, esquiva-se e utilizando a própria velocidade de seu adversário, crava-lhe o machado no abdômen. Instantaneamente, um lendário herói humano, depara-se com a morte e sucumbe.
“-Pagarás por isto seu MALDITOOOOOOOOO...” Munindo-se com uma adaga, Dan Walker mira-a e arremessa na direção do raptor de sua irmã.
Com apenas um movimento de corpo, Thorink livra-se do ataque, mas ele percebe que esta esquiva rendeu-lhe uma ‘brecha’ em sua defesa. O anão sabe agora, que o ato, aparentemente imprudente daquele jovem humano, de arremessar-lhe a lâmina, não passara de um embuste, pois seu objetivo era desviar a atenção de Thorink enquanto armava-se de uma segunda adaga e movendo-se com extrema velocidade atacar o, momentaneamente, vulnerável corpo deste anão.
“-WUUUAAAAA... COMO OUSA FERIR-ME SER IGNÓBIL? SINTA MINHA FORÇA. SINTA UMA INFIMA FRAÇAO DO PODER DAS TREVAAAASSSS...” Urrando como uma besta selvagem, Thorink golpeia Dan Walker com seu pé, a fim de livrar-se de seu adversário, pois o humano ainda encontrava-se segurando a adaga presa em seu peito. A força empregada por Thorink é suficiente para arremessar o frágil Walker contra a parede e além. O corpo imóvel de Dan atravessara a estrutura de alvenaria para então depositar-se no chão, do lado exterior da casa.
Agora também fora da residência, Thorink, segurando uma estranha trombeta, toca-a. Um som grave é ouvido por todos na área próxima. Como se obedecesse, a criatura alada, pousa logo à frente de seu mestre e abaixando o pescoço espera até o momento que o anão monte-a, para então alçar vôo aos céus uma vez mais.
Arredios orcs debandam-se do local. Alguns ainda com vida, são feitos cativos. Guerreiros humanos agora procuram por sobreviventes. O reforço da guarda, que previamente havia sido requisitado por Joseph a seu rei, chegara tarde demais. Eles lamentam o indesculpável atraso e rogam aos céus que as baixas humanas tenham sido as mínimas. Lástimas são ouvidas quando o número de mortos supera o de sobreviventes.
Por obra do destino, Dan Walker é encontrado com vida. Socorrido e medicado ele acompanha o funeral dos mortos. Recebe as condolências pela morte dos heróicos pais. Honrarias são feitas em homenagem aos amigos e valorosos guerreiros que partiram.
Tendo agora em sua mente as últimas palavras de sua mãe e sofrendo pela dor de tamanha perda, Dan Walker toma para si um sentimento até então desconhecido para ele; a vingança. E jurando à alma de seus pais, ele promete resgatar com vida sua adorável irmã:
“-Juro proteger Dyanna, com todas as minhas forças minha mãe. Do Eterno Jardim por onde caminhas agora, deseje-me êxito.”
Dan Walker sabe que um dos prisioneiros orcs, por meio de torturas, delatou o destino de Thorink. Um grupo de guerreiros será enviado, a mando do rei. Walker não suportando a espera segue antes. Seu destino é a cidade de Gludin, onde Thorink estaria.
Dias se passam e ele agora chega a seu destino. Estranhamente a cidade encontra-se repleta por pessoas e humanóides de diversas raças. A Guarda Real de Gludin tomou todas as entradas e saídas da cidade, por segurança. Dan ao olhar placas comemorativas, lembra-se que é a época da Feira Anual de Gludin, por isso o gigantesco movimento. Nesta época muitos mercadores colocam a venda suas melhores mercadorias, o que atrai diversos compradores de varias raças e regiões.
Sentindo-se desanimado Dan Walker lamentá-se. Ele sabe que será uma tarefa quase impossível encontrar Thorink em tamanha aglomeração de pessoas.
Em desespero ele roga a alma de seus pais que ‘iluminem’ seu caminho. Como que se atendido, seus olhos o direcionam a imagem de um anão ao longe, sentado próximo a uma pequena tenda, onde oferece seus simplórios produtos.
De impulso Dan Walker corre em sua direção. Quanto mais se aproxima nota as feições deste anão, elas são idênticas a de seu inimigo, salvo a cor dos olhos, pois neste anão eles brilham intensamente em cor castanho. As roupas também são diferentes, mas Walker sabe que isso é um mero detalhe. Sim este é com certeza seu inimigo e seu maior motivo de fúria nesta vida; e dominado agora pela vingança ele salta sobre o surpreendido anão. Agarra-o de forma a imobilizá-lo e armando-se com sua adaga, grita em tom intimidador:
“-Morrerás hoje, mas antes me dirás onde escondeu minha irmã.”
Tomado pela surpresa o anão apenas responde:
“-WOOHAAAAA... ACALMA-TE MEU RAPAZ EU NÃO SEI DO QUE FALAS. LARGUE-ME OU EU O DENUNCIAREI À GUARDA.”
“-Diga-me Thorink, onde escondeu minha irmã. DIGAAAAAAA...”
Ao ouvir este nome, o anão percebe a situação acidental que se encontrava agora e envolvido pelo sentimento de raiva, com tremenda força desvencilha-se da imobilização e agarra o rapaz de forma a conter seu desejo de justiça. Ele diz:
“-CONTENHA-SE RAPAZ. EU NÃO SOU QUEM PROCURAS. EU SOU HAMMERHAND, FILHO DE GOLDRIAN GOLDENAXE E IRMAO GÊMEO DESTE MALDITO THORINK.”
Algo naquelas palavras soa verdadeiro para Dan Walker. As evidências levam-no a crer que este anão diz a verdade e acalmando-se ele pede que seja solto e é atendido:
“-Solte-me. Perdoe-me pelo ataque, mas eu vi em ti o rosto de meu inimigo.”
“-NÃO TEM DO QUE SE DESCULPAR MEU RAPAZ, MEU FARDO É PARECER-ME COM MEU MALDITO IRMÃO.”
Dan Walker apresenta-se a HammerHand e uma longa conversa se desenrola.
Com extremo detalhe o jovem Walker relata ao anão todo o ocorrido. Menciona a forma como descobriu que Thorink se encontraria agora nesta cidade. Para sua surpresa, HammerHand informa-lhe que também seguiu uma estranha pista sobre o paradeiro de seu irmão, culminando com sua chegada a Gludin. Mas Walker desanima-se quando Hammer revela-lhe, que Thorink não mais se encontrava nesta região.
“-SIM É VERDADE JOVEM WALKER, MEU IRMÃO NÃO MAIS SE ENCONTRA AQUI. MAS SEI ONDE ENCONTRÁ-LO. DESDE JÁ, AVISO-LHE QUE SE PRENTENDE IR A SEU ENCONTRO TENS EM MIM UM ALIADO.”
Surpreso e agora confiando ainda mais neste anão, Dan Walker aceita-o como aliado. Começava assim uma grande amizade que duraria para sempre.
Com um plano arquitetado em sua mente, HammerHand segue com seu novo amigo até a localidade conhecida como Tower Of Insolence. O anão guia Walker por caminhos desconhecidos até mesmo por ele, mas valendo-se de um incrível senso de direção e diversos teleportes, requisitados às Damas do Portal, eles chegam ao definido destino. Durante a longa viagem Hammer conta detalhes de sua vida a Dan e o motivo pelo qual se dirigem até aquela localidade:
“-RECENTEMENTE DESCOBRI QUE MEU FAMIGERADO IRMÃO TRABALHA A SERVIÇO DE UMA ANTIGA ENTIDADE MALIGNA CONHECIDA PELO NOME DE BAIUM. ESTA PODEROSA CRIATURA ALIMENTA-SE DE MAGIA, MAS SEU CORPO É INCAPAZ DE ABANDONAR AQUELA TORRE. DEVIDO A ALGUM TIPO DE MALDIÇAO ELE ENCONTRA-SE VINCULADO A ELA PARA SEMPRE, POR ISSO ELE NESCESSITA QUE ALGUÉM ‘ALIMENTE-O’. MEU IRMAO OFERECEU-SE A LEVAR ESTE ‘ALIMENTO’ A ELE PARA TODO SEMPRE E EM TROCA, BAIUM, DEU-LHE GRANDES PODERES.”
“-O que me diz então é que minha irmã servirá como alimento para esta criatura?”
“-INFELIZMENTE EU CREIO QUE SIM MEU AMIGO. PELO QUE ME DISSE, TUA IRMÃ TEM UM GRANDE PODER MÁGICO, POR ISSO ELA CORRE RISCOS. QUANDO ME ENCONTROU EM GLUDIN, EU COLHIA INFORMAÇÕES SOBRE ESTA TORRE. MINHA MISSÃO NESTA VIDA É ELIMINAR MEU IRMÃO DA FACE DE ADEN. E PARA ISSO NÃO MEÇO ESFORÇOS. E ENCONTRANDO BAIUM EU ENCONTRO THORINK”
“-Sigamos rápidos para esta torre. Minha irmã deve ser salva o quanto antes.”
Quando chegam ao grandioso portão de Tower Of Insolence, os dois aliados têm a noção do perigo que está por vir. A torre tem sua parte superior envolvida em nuvens. Jamais estes dois haviam visto algo tão grandioso e assustador.
Uma voz é ouvida:
“WHUAHAHAHAH. EU OS AGUARDAVA COM TAMANHA ANSIEDADE. MINHAS INFORMAÇÕES E PISTAS DEMORARAM A SEREM DECIFRADAS POR VÓS. EU OS GUIEI ATÉ AQUI, MEU MESTRE NESCESSITA DE NOVOS ACÓLITOS, SOIS PERFEITOS PARA ISSO.”
Surgindo por trás do portão que abre-se, Thorink tem nos braços Dyanna, que amordaçada clama por ajuda. Um reluzente portal mágico surge próximo a Thorink. Sem pestanejar e gargalhando o maligno anão adentra-o desafiando Dan Walker e HammerHand a segui-lo.
Sabendo tratar-se de uma armadilha, ainda sim os dois seguem seu inimigo em comum. A segurança de Dyanna é mais importante que as suas próprias.
Envolvidos por um estranho vento eles encontram-se agora no ponto mais alto daquela torre. Ainda recuperando-se do nauseante teleporte, eles observam Thorink ajoelhado e tendo longo a sua frente o corpo inerte de Dyanna. Ele balbucia palavras em um idioma desconhecido para o restante ali presente. Então uma corrente de relâmpagos atinge violentamente a superfície rochosa da torre, o vento torna-se tão forte quanto um furacão e a forma que surge na seqüência povoará os pesadelos destes dois amigos por um bom tempo. A entidade gigantesca, Baium se mostra.
Neste momento Dyanna desperta. Já sem a mordaça ela grita em desespero e medo. Baium com os braços erguidos, olha para a jovem e emitindo sons guturais e palavras impronunciáveis, ele começa um estranho ritual.
Em desespero ao ver a irmã, Dan Walker corre em seu auxilio, mas Thorink se posta em sua frente. Ele pretende impedir que o humano atrapalhe seu mestre.
“-Saia de minha frente criatura vil, minha irmã é mais importante para mim neste momento do que minha vingança. Não perderei tempo enfrentando-lhe.”
“-NÃO DEIXAREI QUE ATRAPALHE O MESTRE, A VINDA DE VÓS AQUI APENAS FOI CONCEDIDA NO INTUITO DE SE TORNAREM ESCRAVOS. SE REALMENTE NÃO TÊM A INTENÇÃO DE ACEITAR, CONHEÇA AGORA FIO DO ROMPE OSSOS. STUNNNNN...” No momento em que o mortífero golpe acertaria o indefeso Walker, o movimento de Thorink é interrompido por HammerHand, que segura o braço do irmão e diz:
“-VÁ MEU AMIGO, SALVE TUA IRMÃ. EU TENHO ALGO A ACERTAR COM ESTE MEU ‘IRMÃO’.”
Dan Walker corre na direção de sua irmã, deixando para trás um amigo que se pôs em sacrifício enfrentado sozinho uma criatura cujo poder era superior ao seu, para que uma vida fosse salva. Ele mostrou seu valor.
Em desespero Dyanna grita por socorro. O poder de Baium era percebido agora. Ele fizera o corpo da inocente jovem brilhar em cor azul e em seguida começar a flutuar. A gigantesca criatura abre sua faminta boca, a energia é vista saindo do corpo de Dyanna e ser sugada pelo ‘monstro’. Ela grita, parece estar sofrendo. Suas forças começam a esvair-se.
Levando sua mão à altura da cintura, Dan Walker retira uma adaga, segura na intenção de um arremesso e o faz dizendo:
“-Pai, mãe... que a vontade de vós guie esta arma no intuito de salvar Dyanna.”
Enquanto a adaga corta o ar, ele nota-a envolvida por um singelo brilho. A insignificante arma encontra seu destino na garganta da criatura, que grita em dor, interrompendo o mortal ritual:
“§ WWUHOOOOOOOOOOOOO...§”
Com uma precisa acrobacia, Dan salta e no ar agarra o corpo em queda de sua irmã.
Envolto em raios e aparentando extrema fúria, Baium fala:
“§ Sua ousadia me surpreendeu humano, conseguiste interromper meu ritual. Saiba que apenas adiou o inevitável, esta jovem tem algo que eu quero muito e eu terei, mas não hoje. Que ela receba a Mácula do Baium. E quanto a ti, sofra por ela.§”
Reunindo em sua mão uma estranha energia de cor avermelhada, Baium arremessa-a na direção de Dyanna. Os irmãos nada podem fazer para evitar. E um estranho medalhão surge no peito da jovem. A criatura continua:
“§ Jamais poderá livrar-se deste medalhão antes que alcance seu poder absoluto e neste dia me fartarei com tuas energias. Para que não atente contra minha existência de forma mágica, estarás incapacitada de falar até que de sua Mácula se veja livre. Assim disse O Baium e assim será.§”
Da mesma forma que surgiu a criatura desaparece do local, dando lugar a estranho soldados alados, semelhantes a anjos.
Dan Walker, apesar de ter em seus braços sua irmã desacordada, sabe que ela esta viva e ele pretende mantê-la desta forma até que encontre uma cura para esta maldição. Para tanto o momento exige um fuga, já que os tais soldados parecem agressivos e aptos a um iminente combate. Neste momento ele não teria a mínima chance de lutar. Então ele corre na direção de um imenso portão situado no alto da torre. Em sua desesperada corrida ele tenta buscar por seu amigo HammerHand, no entanto apenas nota a poeira que se levanta de paredes desmoronadas. Ele lamenta por seu amigo.
Acordando, mas incapacitada de falar, Dyanna aponta para uma direção próxima ao grande portão e seu irmão segue rumo ao local, mas ele olha e percebe que ali não há nada além de uma grande abertura, causada pelo desmoronamento de uma parede. Ela desce dos braços de seu irmão e agarrando sua mão ela guia-o ate a beirada. Nuvens são vislumbradas pelos dois e então eles saltam. Dan Walker confia em sua irmã, ele não teme sua provável morte.
Em plena queda, Dyanna fecha os olhos e gesticula, quando ela os abre novamente seu irmão percebe o estranho olhar, ele tem a certeza que sua irmã é realmente especial.
Ele vê surgir do alto, em meio as nuvens a figura de uma criatura alada. Ela é semelhante à aquela que Thorink monta, por um momento ele teme ser seu inimigo, mas acalma-se quando a criatura se aproxima e cuidadosamente move-se, capturando-os em pleno ar e acondicionado-os em seu dorso.
Olhando para cima eles notam a figura de um humanóide alado mergulhando, armado com uma lança, em sua direção. Para surpresa de Dan Walker ele avista uma pequena figura também mergulhar e ir de encontro ao ‘anjo’ gritando:
“-NÃO TEMEIS AMIGOS, POIS HAMMERHAND CUIDARÁ DESTA CRIATURA. WUAHAAAAAAAA...” Com um ataque preciso o nobre anão atravessa o corpo do maligno ‘anjo’ que despenca para a morte. Dyanna controla o Wyrm e captura o anão em plena queda.
O Wyrm deixa eles perto de Aden e Dyanna não consegui mais controlá-lo, HammerHand segue para sua cidade natal e os irmãos para Talkingisland.
Dias depois os irmãos estão em sua cidade natal uma vez mais. Os cidadãos de Talking Island celebram o retorno de tão amados filhos. Em meio a tamanha alegria, Dan Walker tendo o por do sol por testemunha jura a irmã:
“-Amada irmã, enquanto vida eu tiver, não descansarei um dia sequer até que esteja livre desta maldição. Juro por ti, por meu pai e por minha mãe, que mal algum se apossarás de ti.
-Me tornarei mais forte e buscarei a cura onde quer que ela esteja. E se para isso eu tenha que galgar toda Aden, que seja.”
Dyanna sabe que seu irmão honrará este juramento até o fim de seus dias. Mas ela sabe também que ele não conseguirá isto sozinho, por isso, ela pretende ajudá-lo. De uma forma ou de outra.
Que venha o futuro.